RIO, 3 DE SETEMBRO DE 2018 O essencial da manhã |
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| Incêndio destrói Museu Nacional, e Defesa Civil avalia dano estrutural Olá, bom dia. O incêndio que destruiu o Museu Nacional – o mais antigo do país – parece ser uma síntese das tragédias nacionais. Reúne descaso com o patrimônio público, desinteresse pelas Ciências e pela História, falta de recursos, ausência de condições mínimas de trabalho para servidores e manutenção insuficiente. Não bastasse esse histórico de problemas, os bombeiros enfrentaram mais um absurdo ontem: chegaram a ficar sem água para combater as chamas e tentar salvar os 20 milhões de itens da instituição. Há anos, pesquisadores já vêm denunciando o estado precário do museu, criado há 200 anos por Dom João VI. Hoje pela manhã, funcionários da Defesa Civil entraram no Museu para avaliar os danos à estrutura do edifício. Em meio à destruição, uma única peça ao menos parece ter resistido, intacta. Na hora do incêndio, não havia mais visitantes no museu. Ninguém ficou ferido. Na noite de domingo, funcionários se arriscavam para tentar resgatar algumas peças das labaredas. Entre os itens que sucumbiram ao fogo estão fósseis, relíquias da monarquia brasileira, objetos de estudo paleontológico e arqueológico. O crânio fossilizado de Luzia, considerada a primeira brasileira, era um dos itens mais preciosos do museu. Veja aqui vídeo que mostra o crânio. O colunista Bernardo Mello Franco resumiu um pouco o sentimento após o incêndio: "um país morre um pouco quando destrói a sua própria história". |
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O número de imóveis sem dono diminuiu de 64.420 unidades no primeiro semestre de 2017 para 20.812 em junho. Ainda há, no entanto, desafios a vencer. |
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Enquete feita pelo Unicef, a pedido do GLOBO, mostra que 91% dos jovens acreditam no voto fomo forma de mudar o país. A reportagem é a primeira produzida pelo grupo de estagiários da redação, no projeto #focanovoto. |
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Alguns dos principais estaleiros do país enfrentam hoje um cenário melancólico. A euforia do setor naval na última década deu lugar a cemitérios de plataformas. São mais de R$ 17 bilhões que enferrujam inacabados. |
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