Mais de 40 mil brasileiros morreram com a Covid-19. O número de vítimas fatais da pandemia chegou a 41.058 na quinta-feira e deve ultrapassar hoje os 41.364 óbitos registrados no Reino Unido, tornando-se a segunda nação com mais casos fatais.
O boletim divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa indica ainda que o Brasil soma 805.649 pessoas contaminadas. Em três dias, foram 100 mil novos casos. Mantido esse ritmo, o número de infecções pode chegar a um milhão em seis a oito dias
A velocidade de contágio pelo coronavírus no Brasil foi a mais rápida do mundo nas últimas duas semanas e segue acelerando, segundo a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pesquisadores identificaram aumento de 53% do contato com o vírus em 83 cidades.
Em foco: São Paulo superou as 10 mil mortes por Covid-19, o que coloca o estado à frente da maior parte dos países atingidos pela pandemia. O governador João Doria anunciou parceria entre o Instituto Butantan e empresa chinesa para testar vacina em nove mil voluntários.
O auxílio emergencial pago na pandemia do coronavírus dobrou o número de pessoas que recebem alguma ajuda do governo. Os repasses de R$ 600 ou R$ 1.200 atingem, em média, 25% da população dos municípios brasileiros, enquanto o Bolsa Família representava 13,2%. Nas capitais, um em cada cinco habitantes está na lista de beneficiários do programa.
Efeito colateral: a expansão da cobertura social tem impactado o consumo nos comércios locais, e economistas começam a avaliar o programa como um mecanismo de aquecimento da economia no segundo trimestre do ano. “Quanto mais para o pobre for a transferência, maior o ganho para a macroeconomia”, explica Marcelo Neri, da FGV Social.
O ministério é alvo histórico de cobiça de partidos políticos. A recriação gerou surpresa no Congresso e foi interpretada como uma concessão do presidente Jair Bolsonaro para a formação de uma base de apoio ao governo.
O governador do Rio, Wilson Witzel, traça estratégia com duas frentes para evitar o impeachment na Assembleia Legislativa: vai convidar deputados ao Palácio Guanabara para apresentar sua defesa e pretende oferecer mais espaço no governo.
A expectativa na Alerj é que o impeachment só seja votado em outubro. Parlamentares, no entanto, avaliam que antes de o processo terminar, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidirá o destino do governador.