Exclusivo: Testemunha envolve vereador em assassinato de Marielle

Quase dois meses depois da morte da vereadora, investigações avançam
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.

RIO, 8 DE MAIO DE 2018

Se você ainda não viu


Investigação sobre caso Marielle avança: testemunha envolve vereador e miliciano


Olá, boa noite!

A investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes teve um avanço importante. O depoimento de uma testemunha obtido com exclusividade pelo GLOBO revelou que o vereador Marcello Siciliano e um ex-PM, hoje miliciano, tinham interesse na morte da vereadora.  

Ex-integrante de um dos mais violentos grupos paramilitares do Rio, o homem procurou a polícia para dar informações sobre o crime em troca de proteção, informa o repórter Antônio Werneck.  

A testemunha revelou locais e horários de reuniões do vereador com ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, que está preso. E detalhou como o homicídio foi planejado.

Segundo o informante, havia uma desavença entre Siciliano e Marielle, causada por ações da vereadora na Zona Oeste, área de grande influência da milícia. Marcelo Siciliano disse que a versão é mentirosa e negou envolvimento no duplo assassinato.  

Fora da disputa 
Depois de muito mistério, Joaquim Barbosa confirmou que não será candidato à Presidência – o anúncio foi feito pelo Twitter. Os pré-candidatos, que lamentaram a decisão, devem partir em busca dos simpatizantes do ex-presidente do STF. Barbosa surpreendeu a cúpula do PSB, que considerava a candidatura bem encaminhada. Entre os fatores que pesaram na decisão, o temor do envolvimento do partido em denúncias da Lava-Jato.

  • Em entrevista ao colunista Lauro Jardim, o relator do mensalão disse que seguiu seu coração. O plano era anunciar a decisão em julho, mas ele ficou receoso de que novas pesquisas trouxessem bons resultados, o que dificultaria o recuo. 

  • ​O colunista Bernardo Mello Franco informa que o ex-ministro estará fora do Brasil no dia da eleição, para não votar em ninguém.  

  • ​Em análise, Silvia Amorim afirma que Barbosa é menos uma pedra no caminho de Alckmin.

Ação penal em família 
O caso dos R$ 51 milhões encontrados em um "bunker" em Salvador tornou o ex-ministro Geddel Vieira Lima réu em ação penal no STF. Ele responderá por lavagem de dinheiro e associação criminosa. A Segunda Turma também aceitou denúncia contra o deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, e a mãe deles, Marluce.  

 

A vida sem (tanto) privilégio 

A decisão do STF de restringir o foro privilegiado de políticos continua a produzir efeitos. O ministro Alexandre de Moraes mandou para a primeira instância de Minas Gerais um dos processos contra o senador Aécio Neves. O tucano é suspeito de receber propinas da construção da Cidade Administrativa, quando era governador.  
 
Buraco sem fim  
Por falar em propina, a Lava-Jato voltou às ruas, desta vez na investigação sobre R$ 200 milhões pagos a políticos do PMDB e do PT e a funcionários da Petrobras. O dinheiro teria sido a contrapartida da Odebrecht por um contrato de R$ 3 bilhões com a estatal. Em delação premiada, o ex-executivo da empreiteira Márcio Faria disse que o pagamento foi combinado na presença do presidente Michel Temer e dos ex-deputados Henrique Alves e Eduardo Cunha em reunião em 2010. 
 
Luz no fim do túnel 
Apesar da sangria causada pela corrupção, a Petrobras começa a dar sinais de recuperação: teve o melhor desempenho desde 2013. O lucro chegou a R$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre, alta de 56%. Os acionistas receberão R$ 652 milhões em dividendos.

 

A volta do fantasma 
Afundada em grave crise econômica, que levou a três elevações seguidas de juros na semana passada, a Argentina pedirá ajuda ao FMI. Depois de 12 anos sem recorrer ao Fundo, o presidente Mauricio Macri admitiu que abriu negociações para conseguir um empréstimo. O valor deve chegar a US$ 30 bilhões.

Sem muro, mas sem pacto

Donald Trump cumpriu a promessa de campanha e anunciou que os Estados Unidos deixarão o acordo nuclear com o Irã. As sanções suspensas em troca do fim do programa militar iraniano serão retomadas.  Teerã tratou o anúncio como "guerra psicológica". Países europeus anunciaram que continuam no pactoPaíses europeus anunciaram que continuam no pacto e pediram moderação na reação iraniana.  

Mulheres em maioria  
No primeiro dia do Festival de Cannes, a presidente do júri, Cate Blanchett, destacou a importância da paridade entre mulheres e homens na indústria do entretenimento e fora dela. A atriz australiana lembrou o fato de o júri deste ano ser majoritariamente feminino.  

Viu isso? 

  

Da redação

Newsletters O Globo

RECEBA NOSSAS NEWSLETTERS ›

Facebook
Twitter
Instagram
Google+
(21) 4002-5300 - Capitais e grandes cidades | 0800 021 8433 - Demais localidades
 
2ª a 6ª feira, das 6h30 às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 7h às 12h
Ainda não é assinante do Globo? Ligue 2534-4383 ou acesse ›
Esse email foi enviado para sjcorpchen.mail005@blogger.com
Caso não queira mais receber esta newsletter diária acesse esse link.