RIO, 14 DE MAIO DE 2018 O essencial do dia |
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| Outsiders são raros também nas urnas dos estados Olá, bom dia. Os eleitores têm dado sinais de que querem uma renovação na política, atingida por denúncias de corrupção. Mas é pouco provável que eles encontrem nas urnas nomes que representem esse anseio. Na disputa presidencial, outsiders como o apresentador Luciano Huck e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa já se retiraram do páreo. Nos 26 Estados e no Distrito Federal, o cenário é parecido: só 15 candidatos de fora da política sobreviveram à peneira até agora. E os "novatos" devem representar partidos pequenos ou recém-criados. O status quo se impõe e, em outubro, os eleitores devem ter que decidir se elegem deputados, senadores ou ex-governadores. Maranhão, Pará e Alagoas são exemplos da perpetuação de clãs na política, com Roseana Sarney, Helder Barbalho e Renan Calheiros Filho em pré-campanha. Na moita Na disputa nacional, ainda há dúvida sobre a posição dos pré-candidatos sobre temas fundamentais como a reforma da Previdência. Ao GLOBO, eles evitaram se posicionar sobre idade mínima ou regras de transição para a aposentadoria. Faz parte do esforço para evitar desgaste de imagem com um tema polêmico e impopular – mas fundamental para o equilíbrio das contas públicas. Jeitinho estatal Se é difícil renovar a política, a situação não é diferentes nas estatais. Dois anos depois da entrada em vigor da nova lei, as empresas ainda tentam contornar a proibição alocando indicados políticos em comitês e no conselho fiscal. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula o mercado de capitais, está de olho e barrou indicações políticas até em empresas privadas com estatais entre os principais acionistas. Direiros e violência Encarregado de zelar pelos Direitos Humanos na Corte Interamericana, o juiz brasileiro Roberto Caldas foi acusado de agressão pela ex-mulher Michella Pereira. Ao GLOBO, ela revelou que está "se sentindo liberta" após as denúncias e a separação: "Eu pedia desculpa. Ele dizia que eu despertava conduta agressiva nele". Gravações em áudio feitas por Michella mostram uma série de agressões e insultos. Segundo ela, Caldas teria usado a importância de seu cargo para intimidá-la a não denunciar o caso. O juiz nega agressões físicas e pediu licença da Corte por tempo indeterminado. Morte na intervenção Um motociclista que furou um posto de bloqueio militar foi baleado e morto na Zona Oeste do Rio. É a primeira morte causada por um integrante do Exército desde o início da intervenção federal, em fevereiro. As circunstâncias da morte ainda estão sendo apuradas. Rio à espera Levantamento do GLOBO mostra por que os cariocas passam mais tempo do que deveriam nos pontos de ônibus: 61% das linhas estão circulando com menos veículos. Segundo contrato, os consórcios têm que manter no mínimo 80% da frota na rua, mas isso não acontece na maioria das linhas. Os dados também mostram que alguns itinerários têm mais ônibus do que precisam. Da redação |
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