O essencial: Parlamentares querem restringir foro de juízes e procuradores

Informante do caso Marielle terá proteção, e testemunhas dizem que Lula queria comprar sítio
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RIO, 9 DE MAIO DE 2018

O dia em resumo


Legislativo reage e planeja tirar foro de juízes e procuradores
 

Olá, boa noite!

Deputados e senadores não gostaram de serem os primeiros alvos da restrição do foro privilegiado aprovada no STF. A Câmara criou uma comissão para fazer andar proposta de mudança na Constituição que reduz o benefício também de autoridades do Judiciário e Ministério Público. Mas a ideia não pode ser votada este ano, por causa da intervenção federal no Rio. Vai ficar só no debate. 

O mais provável é que o segundo passo da redução do privilégio seja dado pelo próprio Supremo. O ministro Dias Toffoli propôs que as novas regras sejam estendidas a todas as autoridades com prerrogativa de foro. Em juridiquês, o caminho seria uma súmula vinculante, instrumento que obriga todo o Judiciário a seguir determinado entendimento.  

Estudo do Senado aponta 38,4 mil agentes públicos com foro privilegiado no país.  

Enquanto isso, o coordenador da Lava-Jato em Curitiba,Deltan Dallagnol, pediu mais clareza do Supremo sobre o alcance da restrição do privilégio

Informante protegido
A testemunha que apontou envolvimento do vereador Marcello Siciliano e de um ex-PM no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes terá proteção da Polícia Civil. O informante disse aos investigadores que estava jurado de morte. 

Vereadores são cautelosos ao comentar as acusações. Por enquanto,não se cogita abertura de processo no Conselho de Ética da Câmara Municipal. Siciliano voltou a negar envolvimento no crime. Nesta quinta-feira, quando a execução completa 57 dias, será feita a  reconstituição do crime.


Dobradinha 
Testemunha de defesa do ex-presidente Lula no processo sobre o sítio de Atibaia, o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho disse ao juiz Sergio Moro que o petista pensou em comprar a propriedade, mas desistiu porque achava muito longe. É a mesma versão do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que disse que Lula queria dar o sítio de presente a dona Marisa. E a maioria da Segunda Turma do STF negou recurso e manteve Lula na cadeia.
  

Prato feito 
Nem só de contratos da Petrobras vive a corrupção brasileira. A Polícia Federal fez uma operação contra cinco grupos empresariais que fraudavam licitações de merenda em 41 municípios paulistas. Em 20 anos, o esquema teria desviado ao menos R$ 1,6 bilhão. São investigadas 85 pessoas, entre empresários, servidores públicos e 13 prefeitos.
  

Dólar supera marca
Prepare seu bolso. A cotação do dólar chegou a R$ 3,60 – maior marca dos últimos dois aons – impulsionada pela tensão entre Estados Unidos e Irã. Casas de câmbio do Rio já cobram R$ 3,98. Vai viajar? Saiba como amenizar a valorização da moeda.

 

Bandeiras queimadas 
No dia seguinte à saída dos Estados Unidos do acordo nuclear, conservadores iranianos queimaram uma bandeira americana no Parlamento. O presidente iraniano, Hassan Rouhani, moderado, alertou que o Irã voltará a enriquecer urânio se os demais países não mantiverem a essência do pacto.

Clima de déjà-vu
A crise econômica já prejudica a rotina do comércio em Buenos Aires, conta a correspondente Janaína Figueiredo. Em uma semana, preços subiram cerca de 10%. Enquanto isso, o governo luta no Congresso para reajustar tarifas de energia e transporte público, o que provocou mais um dia de protestos no país.


No Brasil, o presidente do BNDES elogiou a agenda econômica do governo Macri. Porém, em Wall Street, o pedido argentino de socorro ao FMI foi visto como uma última cartada.

Carro voador 
Em vez de carro, uma aeronave elétrica com capacidade para tansportar até quatro pessoas. É o projeto do Uber em parceria com a Embraer lançado em Los Angeles. Se virar realidade, um voo entre São Paulo e Campinas vai durar 18 minutos.  

Alívio para a cabeça
Pesquisadores britânicos encontraram possível cura para calvície. A nova aposta de "fórmula mágica" é um medicamento usado hoje contra osteoporose.

Polanski reage ao #MeToo
Banido da Academia do Oscar, o cineasta Roman Polanski chamou o movimento #MeToo de “histeria coletiva”. Ele foi condenado por ter mantido relação sexual com uma menor de idade em 1977.

Viu isso?

 

Da redação

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