O ESSENCIAL: Tráfico de drogas reforça defesas contra o Exército no Rio

E mais: alta do dólar, disputa pelo Senado, cassação de Maluf e condenação de Marin
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RIO, 22 DE AGOSTO DE 2018

O dia em resumo


Militares durante operação na Maré. Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Traficantes reforçaram poderio bélico para enfrentar Exército no Alemão e na Maré


Olá, boa noite.

A intervenção federal na Segurança do Rio contabiliza a terceira morte de militares em apenas dois dias. As três baixas em uma mesma ação expõem o grau de sofisticação de criminosos enfrentados pelo Exército nos complexos do Alemão, Penha e Maré: o poderio bélico a serviço do tráfico de drogas foi reforçado , e centenas de bandidos de outras comunidades, segundo moradores, foram chamados para enfrentar as forças de segurança.

A tática demonstra que bandidos tinham informações privilegiadas dos planos do Gabinete de Intervenção. Alguns traficantes passaram pelas Forças Armadas e conhecem técnicas militares.

Especialistas alertam para as consequências das mortes sobre a tropa: há receio de que elas representem “desmoralização” e gerem respostas violentas. Até agora, as ações militares tiveram poucos registros de confrontos. Na última operação, 70 suspeitos foram presos.

Enquanto isso, no Complexo do São Carlos, no Estácio, a prisão de cinco mulheres revela o papel feminino na alta hierarquia da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). No Rio, a cada cinco horas uma mulher é presa por crimes que envolvem tráfico de drogas.

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