O ESSENCIAL: Ataque a tiros deixa 5 mortos na catedral de Campinas

E mais: ação contra Aécio, Bolsonaro e sertanejos, Escola sem Partido e Ronaldo Fenômeno
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RIO, 11 DE DEZEMBRO DE 2018
O dia em resumo
Corpo na porta da Catedral Metropolitana de Campinas, onde um ataque a tiros deixou cinco mortos. Foto: Ricardo Lima/Reuters
Olá, boa noite.

Um homem de 49 anos invadiu a Catedral Metropolitana de Campinas (SP) e matou a tiros quatro pessoas no fim de uma missa durante a tarde. Ele foi atingido pela polícia e se matou em seguida, dentro da igreja. Câmeras de segurança flagraram o momento em que ele abre fogo.

O atirador foi identificado como Euler Fernando Grandolpho. Ele era analista de sistemas, trabalhou no Ministério Público de São Paulo e não tinha antecedentes criminais. Conheça sua trajetória.

Ação interrompida
A polícia investiga a motivação do crime. Segundo agentes, Euler portava uma pistola e um revólver calibre 38 e carregava grande quantidade de munição. Dois cartuchos, com 22 balas, não foram disparados porque o atirador foi interrompido por policiais que patrulhavam a região.

Relatos e repercussão
O padre Amauri Ribeiro Thomazzi, que celebrava a missa, gravou um vídeo para relatar o que aconteceu no interior da igreja. Do lado de fora, também houve pânico e correria. O ataque aos fiéis repercutiu na imprensa internacional.

O presidente Michel Temer disse que está “profundamente abalado” com o atentado em Campinas. Após o ataque, o senador eleito por São Paulo, Major Olímpio (PSL), defendeu a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. Ele é ex-policial militar e um dos principais aliados do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
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