O presidente eleito, Jair Bolsonaro, adotou tom conciliatório, pregou união nacional e exaltou o “fim da intermediação” na comunicação entre o governo e a população ao discursar no Tribunal Superior Eleitoral, durante cerimônia de diplomação eleitoral. A solenidade representa o cumprimento de todas as exigências para que a chapa presidencial eleita em outubro — formada por Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão — tome posse, no dia 1º de janeiro.
Diante da plateia formada por autoridades e militares fardados, Bolsonaro pediu confiança aos brasileiros e afirmou que governará “sem distinção de origem racial, raça, sexo, cor, idade ou religião”. Disse que suas prioridades serão a geração de emprego e o combate à violência. E, ao contrário do que fez durante a campanha, elogiou o trabalho da Justiça Eleitoral.
Rosa pede respeito às minorias A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, discursou em seguida. Citou a Declaração dos Direitos Humanos, que completa 70 anos, e fez defesa enfática do diálogo na democracia. Suas palavras ecoaram entre os aliados de Bolsonaro. Nas redes sociais, parlamentares eleitos reclamaram de que a ministra havia dado uma “aula de direitos humanos”.
Oração na antessala Nos bastidores, houve constrangimento porque Bolsonaro levou um pastor ao TSE. O colunista Bernardo Mello Franco conta que a oração antes da solenidade não agradou a alguns ministros.
Resposta à pergunta sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão do ex-motorista de Flávio Bolsonaro. O ex-juiz evitou comentar o caso e defendeu investigação caso não haja esclarecimento.
Acusações foram feitas depois que instituição criou força-tarefa, a partir de casos relatados pela TV Globo e pelo GLOBO. Quatro inquéritos já apuram supostos episódios de abuso sexual. Líder espiritual nega acusações
Rodrigo Neves foi preso nesta segunda-feira acusado de receber propina de empresários de ônibus, o que ele nega. Sem vice, cidade terá presidente da Câmara de Vereadores na prefeitura