O Ministério Público de Goiás pediu a prisão do líder espiritual João de Deus, informa o colunista Lauro Jardim. O pedido foi protocolado no fórum de Abadiânia, onde o médium comanda um centro espírita. João de Deus é alvo de denúncias de abuso sexual por mulheres que buscaram auxílio no espaço mantido por ele.
Em entrevista ao GLOBO, advogado do médium questionou as acusações anônimas e comparou o escândalo a um “linchamento”. Leia as declarações.
Médium reaparece Mais cedo, João de Deus voltou ao centro espírita, em sua primeira aparição pública desde a revelação das primeiras acusações, na sexta-feira. Em breve discurso, declarou inocência, prometeu cumprir a lei brasileira e disse que “ainda está vivo”. Assista ao vídeo.
Novo relato Enquanto isso, promotores que integram forças-tarefas criadas para apurar denúncias colhem relatos de mulheres que se dizem vítimas do médium. Em São Paulo, uma mulher afirmou que foi abusada em abril, quando procurou ajuda para enfrentar um câncer nos seios.
Reações em série Personalidades que conhecem o médium reagiram à série de denúncias. A atriz Suzana Pires contou à colunista Marina Caruso sua experiência com João de Deus. E a americana Oprah Winfrey retirou vídeo com o líder espiritual de seu canal no YouTube.
Discurso durante reunião com parlamentares do DEM no qual diz que direitos como férias e 13º salário ‘engessam’ as leis trabalhistas e critica a atuação do Ministério Público do Trabalho, por fiscalizar empresários