O ESSENCIAL: Os detalhes sobre a prisão de João de Deus, acusado de abuso sexual por mais de 300 mulheres
E mais: Bolsonaro desautoriza filho sobre pena de morte
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RIO, 17 DE DEZEMBRO DE 2018
O essencial da manhã
Olá, bom dia.
Começamos o dia com a prisão do médium João de Deus, acusado de abuso sexual por mais de 300 mulheres, e controvérsia entre o presidente eleito, Jair Bolsonaro, e seu filho mais novo, Eduardo Bolsonaro, em torno da pena de morte. Trazemos detalhes da divergência dos dois em torno do tema.
Após escândalo sexual mobilizar o país, o médium João de Deus negociou rendição e se apresentou às autoridades em uma estrada de terra em Goiás. O Coaf havia detectado a retirada de R$ 35 milhões de contas dele nos últimos dias.
O que está acontecendo: Mais de 300 mulheres atendidas pelo médium relataram assédio sexual em sessões de cura espiritual. Vítimas de assédio se unem em uma rede de solidariedade para quebrar o silêncio.
O que foi dito: João de Deus nega as acusações. Sua atual mulher diz que acredita nele. Uma de suas filhas, no entanto, relatou ter sido abusada dos 10 aos 14 anos: “Meu pai é um monstro”.
Outras vozes: Delegado responsável pelo caso prevê indiciamento do médium por estupro e abuso sexual mediante fraude.
O GLOBO publicou telegramas diplomáticos sobre a visita do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho mais novo do presidente eleito Jair Bolsonaro, à Indonésia. Através dos documentos, e de entrevista com o deputado, o repórter Vinícius Sassine revelou que o filho do presidente eleito defende a aplicação no Brasil da pena de morte para crimes hediondos.
O que está acontecendo: A estratégia de Eduardo Bolsonaro era articular a realização de um plebiscito sobre o assunto. Eduardo assumiu, em ocasiões anteriores, o papel de embaixador informal do pai.