O futuro governo de Jair Bolsonaro já tem 20 ministros confirmados: Damares Alves foi anunciada titular do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, pasta que será criada em janeiro. Segunda mulher no primeiro escalão, Damares é advogada, pastora evangélica e assessora do senador Magno Malta, que foi cotado para vice de Bolsonaro, mas declinou e acabou perdendo a reeleição.
Prioridades definidas Em entrevista após anúncio, ela definiu seus objetivos: proteger “o direito à vida”, dar “atenção especial” à infância, trabalhar “pela paz” entre os movimentos conservador e LGBT e garantir que “nenhum homem ganhe mais do que uma mulher desenvolvendo a mesma função”. Disse também que não vai “lidar com o tema aborto”.
Opinião declarada Depois, em entrevista exclusiva à repórter Natália Portinari, Damares revelou sua opinião sobre temas como identidade de gênero, violência contra a mulher e questão indígena. Disse que “homens e mulheres não são iguais” e que o casamento homoafetivo é um direito conquistado: “não se discute mais”. A futura ministra contou, ainda, ter sofrido violência sexual aos 6 anos e narrou sua trajetória de atuação em prol da proteção à infância.
A ‘mãe’ da Funai Mãe adotiva de uma filha índigena, Damares Alves será a responsável pela Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão que era alvo de um jogo de empurra na equipe de transição por ser visto como fonte de problemas para o futuro governo. Deputados da bancada evangélica aprovaram a confirmação de Damares, mas disseram que não patrocinaram a indicação.
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