O ESSENCIAL: Bolsonaro anuncia aumento de imposto, mas secretário nega
E mais: revisão de terras indígenas, Força Nacional no Ceará, cerco a Maduro e o Globo de Ouro
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RIO, 4 DE JANEIRO DE 2019
O dia em resumo
Olá, boa tarde.
Nesta newsletter, contamos o primeiro bate-cabeça entre Jair Bolsonaro e a equipe econômica, a possibilidade revisão de terras indígenas e quilombolas e o cerco de países latino-americanos a Nicolás Maduro.
Ao conceder sua primeira entrevista coletiva após a posse, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o aumento, por decreto, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para quem tem aplicações no exterior e confirmou a redução no número de alíquotas do Imposto de Renda (IR), com teto em 25%.
Durante a tarde, porém, o secretário especial de Receita Federal, Marcos Cintra, disse que Bolsonaro se confundiu: o decreto assinado não aumenta o IOF e a mudança no IR não é para agora.
O que está acontecendo: o governo prorrogou até 2023 incentivos fiscais a empresas instaladas no Norte e Nordeste. A perda de arrecadação seria compensada pelo aumento no IOF anunciado por Bolsonaro.
E agora: o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pôs fim à dúvida: Bolsonaro se “equivocou”, disse ele.
Sobre a Previdência: Bolsonaro afirmou que pretende apresentar proposta de reforma este mês. Entenda o que o governo propõe. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que, se o governo reduzir a idade mínima, deve excluir a regra de transição.
Viu isso?
Revisão geral: o governo Bolsonaro vai rever — com possibilidade de anular — demarcações de terras indígenas, titulações de áreas quilombolas e desapropriações para reforma agrária feitas nos últimos dez anos.
Seguindo Bolsonaro: governadores de dez estados já determinaram a exoneração de 22 mil funcionários de livre indicação. Veja o levantamento.
Primeiro recuo: o ministro Sergio Moro mudou de ideia e decidiu enviar agentes da Força Nacional ao Ceará, que pediu ajuda para conter onda de ataques criminosos.
Tiros na Baixada: o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, teve o carro baleado por volta das 15h. Ao GLOBO, ele disse que foi alvo de um atentado: veja declarações.
Faíscas diplomáticas: treze de 14 países americanos do Grupo de Lima, incluindo o Brasil, pediram que Nicolás Maduro não tome posse para novo mandato na Venezuela no dia 10, sob ameaça de não ser reconhecido.
Vazamento na Alemanha:dados da chanceler Angela Merkel e de políticos alemães de todos os partidos — exceto da legenda de extrema-direita — foram divulgados na internet.
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