EM QUARENTENA: Brasil supera Espanha em mortes por Covid-19

E mais: avaliação de Bolsonaro, queda do PIB, recado de Trump
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29 de maio de 2020
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Mais de 27 mil brasileiros morreram em decorrência da Covid-19, e o Brasil tornou-se o quinto país com mais mortes na pandemia, superando a Espanha. O Ministério da Saúde confirmou 27.878 casos fatais, sendo 1.124 registrados nas últimas 24 horas — é o quarto dia seguido com mais de mil óbitos. Desde domingo, foram contabilizadas 5.865 mortes no país.

O país voltou a ter recorde de novos casos notificados nesta sexta-feira. Foram 26.928 desde ontem, o que elevou o total de infecções a 465.166.

O que está acontecendo: São Paulo passou de 100 mil casos confirmados de coronavírus — são 101.556. No mundo, apenas 12 países já superaram essa marca. O número de mortes chegou a 7.275. Nesta sexta-feira, o governador João Doria incluiu os municípios da região metropolitana nos mesmos critérios válidos para a capital e cidades do interior que decidirem retomar as atividades.

Enquanto isso, o Rio de Janeiro, que também mira a reabertura, superou o patamar de cinco mil mortes — 5.079 — e soma 47.953 testes positivos para a Covid-19. Hoje, a Justiça suspendeu o decreto do prefeito Marcelo Crivella que autorizava o funcionamento de igrejas e templos religiosos na capital do estado.
Metade dos brasileiros avalia como ruim ou péssima a forma como o presidente Jair Bolsonaro conduz as ações contra a pandemia, mostrou pesquisa Datafolha. A insatisfação com o Palácio do Planalto aumentou 17 pontos percentuais comparado a março. A avaliação do Ministério da Saúde, que havia chegado a 76% de aprovação, caiu para 45%.

Aconteceu hoje: Bolsonaro condecorou parlamentares, ministros de seu governo, entre eles Abraham Weintraub (Educação), e o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Weintraub prestou depoimento à Polícia Federal, no caso envolvendo o pedido de prisão dos integrantes do Supremo Tribunal Federal. O ministro permaneceu em silêncio.

Enquanto isso, mais da metade dos procuradores do Ministério Público Federal assinaram manifesto que defende a escolha do PGR por meio da lista tríplice. O gesto foi interpretado como um recado do descontentamento com Aras. O procurador-geral minimizou o abaixo-assinado: “Nesses termos, até eu assinaria”.

Em paralelo: a Polícia Federal afirmou ao STF que vai tomar o depoimento de Bolsonaro no inquérito que apura interferências na PF.

E o partido Rede Sustentabilidade desistiu de ação que pedia o fim do inquérito sobre fake news e ataques aos ministros do STF. Agora, a sigla defende a continuidade das investigações. Alvos da investigação estiveram com Bolsonaro no Palácio da Alvorada no último sábado.

O que foi dito: o ex-ministro Sergio Moro disse que Bolsonaro não vetou dois pontos do projeto anticrime para proteger o filho Flávio Bolsonaro.
A economia brasileira teve uma retração de 1,5% no primeiro trimestre deste ano, resultado esperado por economistas e considerado pelo Ministério da Economia como expressão do “fim da recuperação econômica” do país. Com a queda, o Produto Interno Bruto (PIB) voltou ao patamar de 2012.

A queda de 1,6% do setor de serviços puxou o resultado do PIB — foi a maior desde a crise global de 2008. A indústria caiu 1,4%. O consumo das famílias teve o pior resultado desde 2001. Por outro lado, a agropecuária registrou alta de 0,6%, impulsionada pela safra recorde de soja e a produção de arroz.

O que deve acontecer: o tombo deve ser pior no segundo trimestre, já que as restrições decorrentes da pandemia do novo coronavírus começaram a ser impostas em meados de março. Analistas projetam queda superior a 10% no período.

O que foi dito: o ministro da Economia, Paulo Guedes, celebrou o desempenho das exportações, disse que a queda no ano pode ser menor do que a estimada e pediu compreensão e colaboração de todos. “Se brigar a bordo do barco, o barco naufraga”, afirmou. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o recuo pode ser de 5%.

Analítico: Guedes acredita que o país tem condições de sair da crise econômica, porque “os sinais vitais da economia estão mantidos”. Mas uma saída rápida do buraco em que o PIB mergulhou depende do que o Brasil não tem, afirma Renato Andrade.
Vamos superar adversidades: não há mal que sempre dure. Antevejo o renascer da esperança, o celebrar da vida (Patricia Rocco é médica da UFRJ)
NO BRASIL
465.166
CONFIRMADOS
27.878
MORTOS
NO MUNDO
5.888.498
CONFIRMADOS
363.210
MORTOS
Veja como ajudar ONGs, campanhas e instituições durante o período de isolamento social
Outras notícias importantes do dia
Operação Cerco: a PF realizou buscas na casa do ex-governador Luiz Fernando Pezão, em ação que apura fraudes no Arco Metropolitano.
Acusações: Donald Trump anunciou o fim das relações entre o governo dos EUA e a OMS e voltou a culpar a China pela pandemia.
Reação: após noite de protestos, a polícia de Minneapolis, nos EUA, prendeu o policial responsável por sufocar até a morte homem negro.
Combate à pobreza: a Espanha aprovou a criação de renda mínima mensal de R$ 2.700 para população de baixa renda.
Racha no Norte: Noruega e Dinamarca apresentaram plano para reabrir fronteiras sem a Suécia, excluída por não ter contido as infecções.
Marcos Nobre, filósofo
Para ler com calma
Longe do engajamento virtual gerado por nomes do sertanejo, artistas e pesquisadores fazem das transmissões ao vivo uma ação entre amigos
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O ESSENCIAL: STF tem união inédita contra ataques de Bolsonaro

E mais: desemprego, Witzel, Trump, festivais de cinema na web
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RIO, 29 DE maio de 2020
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As críticas agressivas do presidente Jair Bolsonaro levaram os ministros do Supremo Tribunal Federal a se unir de forma inédita em defesa da instituição. O entendimento entre os magistrados é de que não haverá ofensiva do governo, apesar das agressões. Para eles, é hora de se concentrar nas atividades da Corte e “não se igualar” aos ataques.

O que acontece agora: uma próxima medida do STF pode vir de uma iniciativa da Procuradoria-Geral da República, que pediu novas diligências contra aliados de Bolsonaro, desta vez no inquérito que investiga manifestações antidemocráticas. O presidente participou de um desses atos, em Brasília.

O que foi dito: ontem, Bolsonaro elogiou o procurador-geral Augusto Aras e sugeriu que ele pode ser indicado ao STF, caso surja “uma terceira vaga” na Corte. Até 2022, ano em que termina seu mandato, Bolsonaro poderá indicar dois nomes ao tribunal.

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, aventou a possibilidade de as Forças Armadas atuarem para pôr “panos quentes” na relação entre os Poderes. O vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, ambos generais da reserva do Exército, negaram risco de golpe de Estado.

Outro olhar: apoiadores de Bolsonaro intensificaram a militância nas redes sociais contra o STF após a operação que investiga empresários e blogueiros aliados ao governo. O repórter Guilherme Caetano rastreou o início da mobilização.
 
O desemprego avançou no país para 12,6% no trimestre encerrado em abril, já impactado pela paralisação de atividades provocada pela pandemia do novo coronavírus. São 12,8 milhões de pessoas em busca de trabalho, indicam dados do IBGE.

A crise, no entanto, é mais intensa para o trabalhador informal. Dos 4,9 milhões de brasileiros que perderam o emprego no trimestre, 3,7 milhões eram profissionais sem carteira assinada.

Em paralelo: o auxílio emergencial de R$ 600 destinado aos informais deve ser prorrogado para além dos três meses previstos, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. A equipe econômica debate a ampliação da medida, com redução do valor mensal.

Em detalhes: o governo gastou R$ 59,4 bilhões em abril com as medidas contra os efeitos da pandemia. Naquele mês, as contas públicas registraram rombo de R$ 92,9 bilhões, o pior resultado desde 1997.

Aconteceu ontem: a Câmara aprovou o texto principal da medida provisória 936, que permite a redução de jornada e salário de trabalhadores por até três meses. Parlamentares alteraram o texto para permitir que o governo prorrogue esse período, por decreto. A MP ainda será analisada pelo Senado.
O Rio parece condenado a não apenas incorporar crises nacionais, como também exacerbá-las
Viu isso?
Alianças: Bolsonaro admitiu que está entregando cargos para indicados do centrão e disse que conversa com partidos sobre eleição de 2022.
Governo do Rio: dois dias após ser alvo da PF, Wilson Wiztel exonerou os secretários da Casa Civil e da Fazenda.
Notáveis: os especialistas que auxiliavam o governo do Rio na pandemia deixaram o comitê científico após a saída de secretário investigado.
Sem tempo: após o TCE determinar suspensão de repasses, organização social admitiu atrasar ainda mais a entrega de hospitais de campanha. A inauguração de unidade em São Gonçalo foi adiada pela quinta vez.
Plano de Crivella: a prefeitura do Rio prevê a retomada de atividades econômicas em seis fases, com intervalos de 15 dias entre cada etapa.
Irritado com o Twitter: alegando ser alvo de censura, Trump assinou decreto executivo que tenta limitar proteção às empresas de redes sociais.
Resposta aos protestos: o Congresso chinês aprovou projeto que vai impor uma lei de segurança nacional a Hong Kong.
Método: o presidente do México incita violência com ataques diários contra jornais, alertou a Sociedade Interamericana de Imprensa.
Antonio Fagundes, ator
Repórter Manoel Ventura, a colunista Flávia Oliveira e o economista Bruno Ottoni analisam o cenário do mercado de trabalho
Cantora lança hoje seu novo álbum, ‘Chromatica’, uma ‘maratona dance’ com forte aposta na empatia, após revelar sofrer de ansiedade e depressão
Cantora lança o disco ‘Tijolo por tijolo’, o primeiro de inéditas em sete anos, faz lives solidárias e acredita no renascimento do Brasil pós-quarentena
Evento que reúne 21 festivais internacionais, entre eles Cannes, Veneza e Berlim, leva filmes como ‘Rudeboy’ para o YouTube até 7 junho
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