O delegado Tácio Muzzi foi escolhido para assumir a superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro, cargo que esteve no centro da crise que resultou na saída do ex-ministro Sergio Moro do governo. O posto é um interesse declarado do presidente Jair Bolsonaro.
O que sabemos:quatro investigações e informações contidas em inquéritos da PF no Rio se relacionam com filhos ou pessoas próximas ao presidente, como o deputado Hélio Lopes e Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Um quinto caso envolveu o desejo do presidente de mudar o delegado da Receita Federal no Porto de Itaguaí.
Bastidores: a escolha por Muzzi acalmou os ânimos dentro da PF. Havia expectativa de indicação de um nome com ligações com Bolsonaro. Muzzi não foi uma escolha do Planalto.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros de 3,75% para 3%, o menor patamar já registrado. O corte foi acima do esperado pelo mercado, e uma nova redução deve ocorrer na próxima reunião do grupo, em junho.
Em detalhes: o forte impacto da crise do coronavírus na economia brasileira motivou a decisão. A queda deve influenciar outras taxas cobradas no mercado, o que tornará o crédito mais barato.
Em paralelo: a expectativa pelo corte na taxa de juros, confirmada no fim do dia, influenciou a cotação do dólar, que atingiu novo recorde, a R$ 5,703. A moeda americana acumula alta de 42,45% em 2020.
Teich completa hoje 20 dias à frente do Ministério da Saúde. Gestores do setor têm relatado incômodo com a atuação do ministro, por falta de respostas claras sobre temas ligados ao coronavírus.
Aconteceu ontem: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou o lockdown ao Estado do Rio, e o Comitê Científico do Consórcio do Nordeste defendeu a estratégia para estados da região.
Se for ouvido em investigação no Supremo, Bolsonaro terá de falar presencialmente. Temer pôde responder por escrito, mas Celso de Mello mostrou que tem outro entendimento
Historiador americano, autor do livro ‘O fim está próximo’, fala, em entrevista, sobre crises globais do passado e como a pandemia atual se encaixa na História