O que isso significa: o Brasil se tornou a sétima nação mais atingida pela pandemia, ao superar os alemães, que registram 173 mil casos, e está muito próximo de se tornar a sexta. Logo à frente do Brasil está a França, com 178 mil contaminações.
Em paralelo: o Ministério da Saúde identificou 39 casos suspeitos, em nove estados, que teriam surgido no país antes do dia 26 de fevereiro, data da primeira confirmação oficial de contágio, em São Paulo.
A Organização Mundial da Saúde identificou tratamentos promissores contra o coronavírus. As terapias em foco — quatro ou cinco, segundo a instituição — parecem limitar a gravidade ou duração da Covid-19. “Temos dados potencialmente positivos, mas precisamos observar mais para estar 100% confiantes”, afirmou a porta-voz Margaret Harris. Ela adotou cautela ao comentar o desenvolvimento de vacinas.
O que está acontecendo: países, pesquisadores e farmacêuticas travam uma corrida para desenvolver terapias de sucesso contra o vírus. Estados Unidos e Japão autorizaram uso experimental do medicamento remdesivir. Em Hong Kong, a combinação de três antivirais ajudou pacientes com quadros leves e moderados de Covid-19. Já a hidroxicloroquina, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, não tem demonstrado eficácia na maior parte dos estudos.
Plataforma lançada pelo GLOBO e pelo Extra reúne no celular informações sobre tratamento, prevenção e medidas contra o coronavírus
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Medidas em disputa: Bolsonaro chamou de “autoritarismo” a decisão de alguns governadores, incluindo Wilson Witzel, do Rio, de manter restrições à reabertura de salões de beleza, barbearias e academias.
Panorama: a Rússia se tornou o segundo país com mais infecções, com 232 mil, e o Reino Unido, o segundo em óbitos, com 40 mil. Os EUA lideram ambos os registros, com 1,3 milhão de contágios e 82 mil mortes.
Nascida há 200 anos, ela lançou as bases da enfermagem moderna, combateu epidemias de cólera e tifo, atuou em guerras e influenciou políticas sanitárias