O ESSENCIAL: Coronavírus avança rápido para o interior

E mais: 11 mil mortes, histórias por trás dos números, adeus a Sérgio Sant'Anna
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RIO, 11 DE maio de 2020
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A pandemia avança rápido para o interior do país. A Covid-19 já chegou a 93,5% dos municípios do Rio de Janeiro, 62% de São Paulo e 25% de Minas Gerais. Somente o Amapá tem patamar superior ao Rio, com 100% — Roraima tem 93,3% e o Ceará, 91,3%.

Especialistas alertam para necessidade de frear o vírus com medidas rígidas de confinamento e planejamento regionalizado da rede de saúde para atender pacientes de lugares que não têm UTIs ou sequer hospitais.

Em detalhes: o Estado do Rio tem mais de mil pacientes na fila por um leito. Enquanto isso, só abriu 20% das vagas previstas nos 12 hospitais de campanhas prometidos. Hoje, será inaugurada a quarta unidade, no Parque dos Atletas, na Barra, financiada pela iniciativa privada. Em paralelo, a Justiça do Rio determinou a ativação de todos os leitos para Covid-19 nos hospitais montados no Riocentro e no Maracanã.

Entrevista: “É essencial abrir os leitos de enfermaria neste momento”, explica Fernando Bozza, médico especialista em UTI, da Fiocruz.

Aconteceu ontem: milhares de pessoas desrespeitaram recomendações ou ordens para reduzir a circulação no fim de semana. Mesmo sob lockdown parcial, o calçadão de Campo Grande, no Rio, registrou movimentação intensa ontem. O Estado de São Paulo e a capital paulista atingiram os menores níveis de isolamento social no sábado. “As pessoas estão relaxando no pior momento”, afirmou o epidemiologista Roberto Medronho, da UFRJ.
 
No dia em que o Brasil superou 11 mil mortes ligadas à pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro prometeu adotar novas medidas para reduzir às restrições impostas nos estados e municípios. Bolsonaro vai ampliar a lista de atividades consideradas essenciais, que podem continuar funcionando. “Já que eles não querem abrir, a gente vai abrindo aí”, disse, em referência a governadores e prefeitos.

O que está acontecendo: o país alcançou ontem a marca de 11.123 mortes pelo novo coronavírus e tem 162.699 casos diagnosticados da doença. Em uma semana, os casos fatais cresceram 58%, e o de infecções, 60%.

Outro olhar: simulações de pesquisadores da USP indicam que o número de mortes poderá dobrar nos próximos 20 dias e o de infectados alcançar cerca de 400 mil até o dia 5 de junho.

Em paralelo: o ministro Nelson Teich (Saúde) lamentou ontem as mais de 10 mil mortes registradas no país e se solidarizou com a família das vítimas. No sábado, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso decretaram luto oficial de três dias pelas mortes ligadas à pandemia.
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