O Brasil superou o Reino Unido e se tornou o terceiro país com mais casos de Covid-19 no mundo. O Ministério da Saúde registra 254.220 mil infecções e 16.792 mortes. Os Estados Unidos lideram as estatísticas globais, com 1,5 milhão de casos, seguido pela Rússia, com 290 mil. Os britânicos têm 247 mil.
O que está acontecendo: o Brasil contabilizou 13.140 contágios e 674 óbitos nas últimas 24 horas. São Paulo soma 62.345 infecções — quantidade que colocaria o estado entre os 15 países mais afetados pela pandemia — e 4.782 casos fatais. O Rio de Janeiro tem 2.852 mortes e 26.665 diagnósticos positivos.
Outro olhar: o governo do Amazonas contabiliza 10.407 casos de Covid-19 em Manaus, primeira cidade brasileira a enfrentar o colapso do sistema de saúde. Mas o número de pacientes pode ser vinte vezes maior. Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, que pretende estimar o tamanho da subnotificação no país, projeta mais de 200 mil infectados na capital amazonense com o Sars-CoV-2, o vírus causador da doença.
A primeira vacina contra o coronavírus testada em humanos obteve bons resultados em gerar resposta imunológica, afirmou a farmacêutica americana Moderna. Oito pessoas que receberam doses da vacina produziram anticorpos que, em laboratório, impediram a replicação do vírus. A empresa já tem sinal verde para a segunda fase de testes com 600 voluntários e pretende ampliar a amostragem para milhares de pessoas em julho.
Em paralelo: China e França defenderam que uma vacina contra a Covid-19 seja considerada um “bem público global”. As declarações foram proferidas na assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizada por videoconferência.
Outras iniciativas: a União Europeia deve dar sinal verde para a venda do antiviral remdesivir. Estados Unidos e Japão já permitiram uso experimental do medicamento em pacientes com a Covid-19.
Em outra frente, um grupo de pesquisadores da Universidade Rockfeller, de Nova York, que inclui cientista brasileiro, vai investigar a eficácia de terapia de anticorpos para combater o coronavírus. A terapia pode ser usada para eliminar o vírus em doentes ou para prevenir o contágio em pessoas não infectadas. O teste em humanos deve começar até setembro.