O ESSENCIAL: Argentina se complica na Copa, e brasileiros são investigados por vídeo de assédio

E mais: STF libera piada na eleição; Argélia desliga internet do país
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RIO, 21 DE JUNHO DE 2018

O dia em resumo


Ministério Público Federal abre investigação contra grupo que filmou ofensas à estrangeira na Rússia


Olá, boa noite.

Os brasileiros que gravaram um vídeo de assédio a uma jovem na Rússia estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal. Cinco homens já foram identificados. 

O inquérito recém-instaurado vai apurar se houve crime de injúria e terá "urgência e prioridade". Há também pedidos na internet para que autoridades russas investiguem o grupo.

O governo federal comentou o episódio. Publicou mensagens no Twitter dizendo que “a vergonha é verde e amarela”.

Mas a atitude não é exclusividade de brasileiros. Torcedores da Argentina e da Colômbia foram expulsos da Copa por vídeos inapropriados. O argentino pediu desculpas em um programa de TV, e um colombiano foi demitido por ter entrado em estádio com bebida no binóculo.

Mesmo assim, tem gente que não aprende: um mexicano levou a um jogo bebida escondida em um celular falso, gravou um vídeo e postou na internet.

  • Ancelmo Gois: assessor da CBF quebra copo na cabeça de torcedor na Rússia para defender o presidente da entidade, que era alvo de críticas.

Messi cai durante a derrota da Argentina para a Croácia. Foto: Lucy Nicholson/Reuters

Drama latino
A Argentina perdeu para a Croácia por 3 a 0 e, agora, faz contas para continuar na Copa: a equipe precisa de uma combinação de resultados. A falha do goleiro Caballero foi o início da derrota e gerou brincadeiras de brasileiros na internet.

Pior está a seleção do Peru. Derrotada para a França, por 1 a 0, a equipe de Paolo Guerrero deu adeus ao Mundial. Na Rússia, o time até teve bom desempenho, mas coleciona resultados ruins. Os franceses garantiram a classificação.

E no empate entre Dinamarca e Austrália, por 1 a 1, quem roubou novamente a cena foi o árbitro de vídeo.

Entre a piada e as fake news
A piada está liberada na eleição de outubro. O Supremo Tribunal Federal derrubou trechos da lei eleitoral que restringia sátiras políticas. Nenhum ministro foi contra, e o decano da Corte, Celso de Mello, disse que "o riso deve ser levado a sério". 

  • A eleição é o assunto da vez na Justiça. O Tribunal Superior Eleitoral está negociando um acordo com o Google e o Facebook. Quer retirar fake news das redes sociais durante a campanha. Algumas medidas são estudadas.

Zerinhos no cheque
Dez servidores federais receberam R$ 80 milhões por decisão da Justiça do Trabalho. Eles venceram um processo contra o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), informa o colunista Ascânio Seleme. Os cheques variaram de R$ 2 milhões a R$ 25 milhões. Outros dois funcionários, no entanto, recusaram o acordo. Em dois processos, o Serpro vai pagar R$ 326 milhões a 521 trabalhadores.

Maré de violência
Antes de morrer, o adolescente baleado na Maré quando ia para a escola disse para a mãe que viu o tiro que o atingiu partir de um blindado. Ele estava consciente quando chegou ao hospital. 

  • Durante manifestação contra a morte do jovem, policial ameaçou bater em estudante com pedaço de madeira. Vídeo mostra o momento em que ele avança contra o grupo.

Coleção de polêmicas
Ao menos doze abrigos dos Estados Unidos que recebem crianças migrantes separadas dos pais foram acusados de violar padrões de atendimento, com registros de casos de violência e até abuso sexual. O país tem 2.300 menores acolhidos sem os responsáveis, e, mesmo diante da suspensão da ordem para separá-los dos pais, esse número deve ser  multiplicado por dez. O governo pediu ao Pentágono para preparar 20 mil camas infantis.

  • Enquanto isso, o presidente Donald Trump voltou a falar dos planos de construir um muro na fronteira com o México.

  • A política americana gerou desentendimento até na Câmara dos Deputados, em Brasília. Teve parlamentar defendendo Trump.

País off-line
O governo da Argélia tomou uma decisão drástica para evitar cola durante a aplicação do exame nacional para alunos do ensino médio: desligou a internet do país. E foi além: instalou detectores de metais, bloqueadores de celular e câmeras de segurança... nos locais de prova.

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DA REDAÇÃO

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