O ESSENCIAL: Trump e Kim Jong-un assinam acordo e dão primeiro passo para a paz

E mais: o custo da criminalidade no Brasil, e uma carta de amor para Marielle
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RIO, 12 DE JUNHO DE 2018

O essencial da manhã


O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se cumprimentam em Cingapura.

Em encontro histórico marcado por elogios, Trump e Kim Jong-un assinam acordo de desnuclearização da Coreia do Norte

Olá, bom dia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, assinaram hoje cedo um acordo para a desmilitarização do país asiático, em um encontro histórico marcado por trocas de elogios entre os dois.

Depois de meses de insultos, o americano disse que o norte-coreano era um homem "muito talentoso" e afirmou que o convidaria a visitar a Casa Branca. Após o encontro, Trump anunciou a suspensão de exercícios militares na Península Coreana.

Apesar das promessas de ambos os lados, a íntegra do documento final do encontro ainda não havia sido divulgada, e dado o histórico errático dos dois líderes convém esperar para ver o que fato vai acontecer.

Especialistas duvidam que os norte-coreanos destruirão de imediato seus arsenais nucleares, mas apontam para a possibilidade de um processo dividido em fases, com medidas de reciprocidade dos EUA. O desarmamento pode custar US$ 20 bilhões e levar dez anos.

Instinto de sobrevivência
Após a nova pesquisa Datafolha, integrantes do MDB passaram a questionar a candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles à Presidência. Ele tem 1% das intenções de voto e enfrenta percepções ruins sobre a economia e o governo de Michel Temer, seu principal cabo eleitoral. Meirelles, no entanto, reluta em jogar a toalha.

  • Bernardo Mello Franco: Datafolha indica demanda reprimida por esperança e otimismo. Mas as duas mercadorias andam em falta no debate eleitoral.

  • O mercado financeiro não tem confiança nos candidatos que estão na frente das pesquisas de intenção de voto, diz Alvaro Gribel, da coluna Míriam Leitão.

O custo da violência
A criminalidade provocou perdas de R$ 450 bilhões na capacidade produtiva do Brasil em vinte anos. É o que diz estudo do governo federal sobre o impacto do crime na economia entre 1996 e 2015. Hoje, a violência consome 4% do PIB.

  • Lydia Medeiros: estados com recordes históricos de criminalidade não poderão expandir despesas para conter a violência.

Para Marielle, com amor
No Dia dos Namorados, a viúva de Marielle Franco, Monica Benício, escreveu uma carta para a vereadora, assassinada no dia 14 de março, com uma declaração: “que o amor resista, sempre”. Elas iam completar 13 anos de relacionamento. Leia a carta.

Faltou o exemplo
O Rio sedia, a partir desta terça, a Velo-City, uma das maiores conferências mundiais sobre uso de bicicleta. Mas a cidade não tem dado bom exemplo: as ciclovias estão malconservadas e sem expansão há mais de um ano.

Notícias diluídas na rede
A decisão do Facebook de armazenar notícias de política junto de propaganda eleitoral está sendo contestada por grupos internacionais de mídia. As empresas argumentam que a medida dilui a importância de uma notícia em meio a informações falsas. A rede social disse que vai negociar diretamente com as empresas.

A alta dos planos
O reajuste anual dos planos de saúde deve ser de 10%, patamar menor do que o esperado pelas operadoras. A Agência Nacional de Saúde Suplementar aguarda um parecer do Ministério da Fazenda para divulgar o aumento. A alta vale para planos individuais ou familiares — cerca de 20% dos contratos no mercado.

Alternativa, porém limitada
O avanço das pesquisas sobre imunoterapia — tratamento que estimula o próprio organismo a combater células cancerosas —  fez a Anvisa autorizar o uso de sua combinação com a quimioterapia para tratar o tipo mais comum de câncer de pulmão avançado. 

  • O médico Drauzio Varela explica as vantagens da terapia, mas argumenta que o alto custo limita o acesso. O frasco do medicamento custa R$ 14 mil.

Busca-se um clone
Fundamental para o sonho da Argentina de pôr fim ao jejum de 25 anos sem títulos, Lionel Messi é usado pelo técnico Jorge Sampaoli nos dois times do treino coletivo, conta o enviado especial Bernardo Mello. A equipe ainda busca padrão de jogo para a estreia contra a Islândia, no sábado.

 

De frente para o xodó
Em entrevista à coluna Marina Caruso, o atacante Vinicius Júnior, de 17 anos, comenta os preparativos para a mudança rumo à Espanha e lamenta a falta de planejamento do Flamengo para transformá-lo em ídolo.

  • Enquanto isso, o time vive lua de mel com a torcida e faz sua melhor campanha como mandante nos pontos corridos.

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DA REDAÇÃO

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