RIO, 11 DE JUNHO DE 2018 O essencial da manhã |
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| Incertezas nas eleições e na economia Olá, bom dia. Um em cada três eleitores (34%) está indeciso ou planeja votar em branco ou nulo, o que revela que nenhum dos nomes da disputa conseguiu atrair votos depois da prisão de Lula e da desistência de Joaquim Barbosa. Segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) lidera as intenções de voto para presidente da República, com 19%. Lula, condenado em segunda instância a 12 anos de prisão e enquadrado na Lei da Ficha Limpa, tem 30%. Os números explicam os motivos para o PT insistir na candidatura de Lula, preso desde 7 de abril, e indicam que o partido só deve tomar uma decisão mais pragmática em agosto. Em resposta a questionário sobre ética e corrupção enviado pelo GLOBO, os cinco pré-candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais afirmaram que, caso sejam eleitos, não darão um indulto ao ex-presidente. E Lula foi um dos personagens da imagem marcante da semana passada na política, rindo com o ex-governador Sérgio Cabral em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, narra o colunista Ascânio Seleme. Volatilidade para empresas e investidores O quadro eleitoral incerto e a paralisia da economia pós-greve dos caminhoneiros provocaram uma forte volatilidade nos mercados na última semana. As empresas aumentaram em 36% a busca de proteção contra a alta do dólar. Além disso, já refazem contas, renegociam com fornecedores, reduzem margem de lucros e, em alguns casos, terão de reduzir produção, já que a recessão dificulta o repasse da alta do dólar para os preços. O momento de turbulência pede cautela na hora de investir. A partir da próxima sexta-feira, a Receita Federal começa a pagar os lotes de restituição do Imposto de Renda. Especialistas orientam qual a melhor maneira de usar o dinheiro. Mas a alta do dólar, ao lado do forte aumento nas cotações do petróleo e da maior produção no pré-sal, trouxe uma boa notícia para as finanças do Rio. A arrecadação de royalties e participações especiais com a exploração do petróleo cresceu 51% este ano, para R$ 5,18 bilhões até maio. E a maior parte dos recursos vai para cobrir o déficit da previdência do Estado, previsto em R$ 10,3 bilhões. Greve no Rio Motoristas e cobradores de cinco empresas de ônibus entraram em greve hoje no Rio, que já tem menos ônibus nas ruas nesta manhã, com longas filas nos pontos em alguns bairros. Trump, o imprevisível Depois de deixar a cúpula do G7 no Canadá sem assinar o documento final do evento - mas naõ sem antes chamar o premier Canadense, Justin Trudeau, de "desonesto" - o presidente americano, Donald Trump, inicia amanhã o evento geopolítico mais esperado e mais incerto do ano: seu encontro com o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, em Cingapura. Especialistas destacam o feito inédito, mas afirmam ser impossível avaliar seus desdobramentos. Líderes do G7 criticaram Trump após sua saída repentina da cúpula, e um asssessor do presidente americano afirmou que ele não assinou a declaração final para não parecer "fraco" antes de encontrar líder norte-coreano. Corpos na Urca Bombeiros resgataram ontem sete corpos nas proximidades da Praia Vermelha, na Urca: segundo a polícia, eles são de traficantes que participaram, nos últimos dias, de confrontos nos morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira, no Leme. Os mortos foram localizados por um grupo de parentes que percorreu duas horas de trilha até chegar a uma área de mata conhecida como Pedra do Anel. Eles acusam a PM de execução. A Polícia Civil abriu investigação. -
Em Copacabana, um juiz disparou um tiro da janela contra um vizinho, durante uma discussão. Um vídeo mostra a cena. Radicalismos do passado O colunista Elio Gaspari ressalta que a Passeata dos Cem Mil ficou como boa lembrança, mas que o radicalismo de ambos os lados em 1968 levou à longa noite da ditadura escancarada. | Um 3 a zero que valeu por 2 jogos No último amistoso antes da Copa, a seleção brasileira venceu dois jogos em um, analisa Carlos Eduardo Mansur. No primeiro tempo, enfrentou um time fechado, com linha de cinco defensores. No segundo, contra uma Áustria que tentou se adiantar, mostrou que não há no mundo time melhor do que o brasileiro quando o jogo oferece espaço para acelerar e driblar em velocidade. -
Depois do ótimo amistoso, Neymar disse que "a torcida pode sonhar com o hexa". O clima dos brasileiros para a Copa, porém, não é mais como antigamente, avalia o editor Márvio dos Anjos. -
Estreando na Rússia, o colunista Fernando Gabeira escreve sobre escândalos e politicagens movidos a gasolina. Na Copa mais multinações da História, 18 países que não foram classificados estarão "representados" na Rússia por jogadores que defendem outras camisas. Dos 736 atletas que participarão do mundial, 83 nasceram fora dos países pelo qual vão jogar. Entre eles, cinco brasileiros. E os russos também adaptam seus modos. Num país onde escancarar um sorriso pode ser considerado vulgar, a Copa do Mundo está levando a população local a tentar adotar um pouco mais de bom humor e descontração. No Brasileiro, o Flamengo venceu e segue líder. Mas o que marcou a noite de ontem foi o tom de despedida de Vinicius Jr., que confessou seu medo de deixar o time e seguir para o Real Madrid. Bruna Marquezine e o álbum da seleção Em entrevista à colunista Marina Caruso, a atriz diz estar cansada do título de "namorada de Neymar" e conta ter dificuldades de saber quem é quem na seleção: "Só mesmo decorando o álbum". Viu isso? DA REDAÇÃO |
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