O ESSENCIAL: Críticas de Heleno elevam tensão entre governo e Congresso

E mais: Imposto de Renda, senador baleado, concessão de florestas, Zé do Caixão
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RIO, 19 de FEVEReiro de 2020
O DIA EM RESUMO
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Declarações do ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) elevaram a tensão entre o Palácio do Planalto e Congresso e resultaram em críticas em série dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e de parlamentares. O pano de fundo da disputa é o controle de R$ 30 bilhões do Orçamento de 2020.

O que o ministro disse: Heleno foi flagrado em transmissão oficial da Presidência criticando acordo costurado com Congresso para reduzir o montante de recursos a ser controlado pelos parlamentares (ouça o áudio). Depois, em reunião, afirmou que o governo não deveria ceder “às chantagens” e o presidente Jair Bolsonaro deveria “convocar o povo às ruas”. Mais tarde, nas redes sociais, argumentou que se há desejo pelo parlamentarismo, é preciso mudar a Constituição.

Reação: Maia criticou postura do ministro. “É uma pena que tenha se transformado num radical ideológico contra a democracia”, afirmou. Alcolumbre disse que nenhum ataque será tolerado pelo Parlamento. Outros parlamentares também se manifestaram.

Analítico: o episódio ilustra o dilema que trava a relação entre o governo e o Parlamento há um ano, afirma Miguel Caballero. Os ataques de Heleno também mostram que o “núcleo militar” do governo não é homogêneo.
Viu isso?
Carta da maioria: 43 senadores assinaram pedido a Alcolumbre com apelo para votação de projeto sobre prisão em segunda instância.
Oposição: deputados e senadores de PT, PSOL e Rede pediram ao Conselho de Ética do Senado a cassação de Flávio Bolsonaro.
Cancelado: em aproximação a Bolsonaro, o juiz Marcelo Bretas apagou das redes sociais todas as fotos junto ao governador Wilson Witzel.
Tiros em Sobral: o senador Cid Gomes foi baleado com um tiro de borracha durante protesto de policiais no Ceará.
Imposto de Renda: a Receita Federal divulgou as regras para a declaração de 2020, que começa em 2 março.
Previdência em SP: a Alesp aprovou, em primeiro turno, reforma que eleva alíquota de servidores estaduais de 11% para 14%.
Privatização verde: depois dos parques nacionais, o governo incluiu florestas em programa de concessões à iniciativa privada.
Lotes contaminados: perícia identificou substâncias tóxicas em mais de 1 milhão de garrafas da cerveja Belorizontina.
Obituário: morreu, aos 83 anos, o cineasta José Mojica Marins, conhecido pelo personagem Zé do Caixão.
Política migratória: o Reino Unido anunciou regras para imigrantes e vai rejeitar trabalhadores sem qualificação e quem não falar inglês.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara
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