O comando das 25 comissões da Câmara dos Deputados será tema de negociações acirradas dos partidos nas próximas semanas. Todos os presidentes serão trocados. O PSL deve perder a presidência da Comissão de Constituição e Justiça , o colegiado mais importante, cobiçado por Republicanos, MDB, PDT e o PP. A comissão de Educação, considerada vitrine política diante das crises envolvendo o ministro Abraham Weintraub, também deve ser disputada — o PSL deseja comandá-la para blindar o governo.
O que está acontecendo: somente após a definição da CCJ os partidos vão negociar outros colegiados. A demora na escolha de presidentes vai atrasar tramitação de projetos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estimou, para interlocutores, que os postos estejam definidos em 17 de março, o que encurtaria o ano legislativo, que será interrompido pelas eleições municipais no segundo semestre.
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