Governadores de 19 estados e do Distrito Federal divulgaram uma carta com críticas ao presidente Jair Bolsonaro. No texto, eles dizem que declarações recentes de Bolsonaro sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega “não contribuem para a evolução da democracia”. Também manifestam incômodo com impostos que incidem em combustíveis.
Contexto: Bolsonaro e os governadores têm medido forças em debate sobre a tributação de combustíveis. O grupo tratou do assunto em reunião com o ministro Paulo Guedes (Economia), quando também debateu a proposta do governo para aprimorar o pacto federativo. Na carta, os governadores convidaram Bolsonaro para fórum em abril.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pretende reajustar em 41,7% os salários de servidores da área de segurança pública. A medida, interpretada como aceno aos bolsonaristas, elevou o clima político no estado. Zema foi criticado por parlamentares de seu partido e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O que está acontecendo: a proposta de Zema terá impacto de R$ 9 bilhões no orçamento. Em paralelo, Minas Gerais enfrenta crise financeira e almeja ingressar em regime de recuperação fiscal com a União. Após chuvas que resultaram em 58 mortes no estado, o governador disse não ter recursos para obras de infraestrutura.
Entenda: o parecer se baseia na investigação do Ministério Público Federal, que apontou “indícios de recebimento de vantagem indevida”.
O que acontece agora: o pedido da corregedoria seguirá para o Conselho de Ética da Alerj e, depois, será submetido à votação no plenário. O clima na Casa é pela cassação dos deputados.
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