O ESSENCIAL: Flávio Bolsonaro visitou Adriano da Nóbrega na prisão, diz vereador

E mais: greve de policiais, recorde do dólar, eutanásia em Portugal, bailes de carnaval
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RIO, 20 de FEVEReiro de 2020
O DIA EM RESUMO
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O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) visitou o ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega na prisão “mais de uma vez”, afirmou o vereador do Rio Ítalo Ciba (Avante) ao GLOBO. Ele estava preso com Adriano à época. Ciba afirma que o ex-PM, morto na Bahia este mês, se dizia perseguido por proximidade com o presidente Jair Bolsonaro.

Por que isso importa: Flávio sempre afirmou que sua relação com o ex-policial se resumiu a reconhecer seu trabalho contra o crime. O parlamentar homenageou Adriano na Assembleia Legislativa do Rio e empregava a mãe e a mulher dele. Adriano também foi condecorado pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC). O ex-policial é acusado de chefiar milícia em Rio das Pedras.

Em paralelo: o corpo de Adriano foi periciado no Instituto Médico-Legal do Rio por quatro médicos-legistas. A junta terá cerca de 15 dias para apresentar laudo.
 
Dois ministros do Supremo Tribunal Federal afirmaram que a greve de policiais militares no Ceará é inconstitucional. Ricardo Lewandowski alertou para perigo às instituições. Alexandre de Moraes criticou manifestantes por tiros disparados em Sobral — o senador licenciado Cid Gomes foi baleado ontem — e defendeu investigação criminal.

Contexto: a Constituição veda paralisações de militares. Em 2017, o STF confirmou entendimento de que a proibição vale para todos os agentes que atuam em segurança pública.

Aconteceu hoje: o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto de Garantia da Lei e da Ordem para permitir que as Forças Armadas atuem no Ceará. Durante a tarde, a primeira leva de agentes da Força Nacional de Segurança Pública chegou ao estado.

Entenda: policiais e bombeiros reivindicam aumento salarial desde dezembro. Ontem, grupos de encapuzados atacaram batalhões da Polícia Militar para depredar veículos da corporação. Em Sobral, policiais ordenaram o fechamento do comércio.
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Alta em sequência: valorizado pelo quarto dia consecutivo, o dólar fechou o dia cotado a R$ 4,391, novo patamar recorde.
Falando do dólar: Paulo Guedes pediu desculpas a domésticas por frase sobre ida à Disney, mas reafirmou crítica a viagens ao exterior.
Cofre cheio: o governo registrou recorde na arrecadação de impostos federais em janeiro, com R$ 174,9 bilhões.
Benefício questionado: a Secretaria de Fazenda do Rio deu parecer contrário à isenção fiscal dada por Witzel a termelétricas.
Habitação: a Caixa lançou linha de crédito imobiliário com juros fixos, de 8% a 9,75% ao ano. O banco financiará até 80% do valor do imóvel.
Genética: a Anvisa aprovou regras para registro comercial de terapias que envolvem alteração de DNA.
Eutanásia: o Parlamento de Portugal aprovou cinco projetos que regularizam a morte assistida de portugueses e residentes no país.
Prévias democratas: bilionário Michael Bloomberg foi o principal alvo de concorrentes em debate inflamado nos EUA.
Resposta de Maduro: após sanções dos EUA, o governo da Venezuela decretou “emergência energética” na petroleira PDVSA.
Para ler com calma
Ferramenta do GLOBO permite que foliões consultem horário, local, percurso e o público estimado para os cortejos nas três capitais
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