O ESSENCIAL: Anvisa libera venda de remédios à base de maconha

E mais: avanço do PIB, mau desempenho no Pisa, concessão de parques, punições no PSL
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RIO, 3 de DEZEMBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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Farmácias do país serão autorizadas a vender remédios à base de cannabis, a planta da maconha, por decisão unânime da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A regra entrará em vigor 90 dias após ser publicada no Diário Oficial e valerá por três anos. O órgão, entretanto, não permitiu que empresas cultivassem a planta para fins medicinais — elas poderão importar o substrato da cannabis.

O que foi decidido: ao regulamentar o registro dos produtos, a Anvisa determinou que eles não poderão ser rotulados como medicamentos e demandarão receita médica para serem vendidos. Remédios com percentual de THC acima de 0,2% só poderão ser prescritos para pacientes terminais.
 
A economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre deste ano, o que levou o governo a afirmar que a fase de desaceleração da atividade econômica “ficou para trás”. Após o IBGE divulgar o resultado, o presidente Jair Bolsonaro projetou novo avanço do Produto Interno Bruto (PIB) para o quarto trimestre. Bancos e consultorias revisaram para cima suas estimativas para o PIB em 2019 e 2020.

O que aconteceu: o crescimento foi superior ao que era esperado por analistas. Pela ótica da produção, a agropecuária foi o setor que mais influenciou o resultado; pela demanda, a alta foi puxada pelos investimentos e pelo consumo das famílias.

Em foco: a construção civil teve seu melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2014.
 
O Brasil está estagnado há uma década entre os piores níveis de aprendizado avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Em 2018, 43% dos participantes brasileiros não aprenderam o mínimo necessário em Leitura, Matemática e Ciências. A média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi de 13%.

Entenda o resultado: o pior desempenho do país foi em Matemática, em que 68,1% dos participantes não atingiram o patamar de aprendizado mínimo. O Brasil ficou na 70ª posição do ranking nesse quesito, 57ª em Leitura e 64ª em Ciências.

Em detalhes: os brasileiros mais ricos tiveram desempenho em Leitura mais baixo que estudantes mais pobres de dez países, como China, Estônia, Singapura, Canadá e Finlândia. Somente 2% brasileiros alcançaram os níveis mais altos em ao menos uma avaliação.

Repercussão: o ministro Abraham Weintraub (Educação) culpou o PT pelo desempenho do país.
Viu isso?
Barrados: a prefeitura do Rio proibiu jornalistas do GLOBO de participar de entrevista coletiva sobre o réveillon na cidade.
Caso Marielle: o STJ deixou para 2020 o julgamento do pedido de federalização das investigações sobre a morte da vereadora.
Volte atrás: o MPF pediu a Funai que reconsidere decisão de não enviar servidores a Terras Indígenas não homologadas ou regularizadas.
Pontos turísticos: Bolsonaro incluiu os parques dos Lençóis Maranhenses, de Jericoacoara e do Iguaçu no programa de concessões.
Alerta de prejuízo: a CGU identificou irregularidades em licitação de R$ 3 bilhões do Ministério da Educação.
Inquérito: o MPF abriu investigação contra o secretário de Cultura, Roberto Alvim, por convidar a própria mulher para cargo em Brasília.
Punições: o PSL suspendeu Eduardo Bolsonaro de atividades partidárias por 12 meses. Outros 17 parlamentares foram suspensos ou advertidos.
Sucesso em promoção: o Vasco chegou a 139 mil sócios-torcedores, superou o Flamengo e lidera o ranking entre os clubes brasileiros.
José Mujica, ex-presidente do Uruguai
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