A Argentina deve adotar medidas protecionistas em reação à ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar o aço e o alumínio importados do país — produtos brasileiros também foram citados pelo líder americano. A equipe do presidente eleito Alberto Fernández defende resposta rápida a Trump. O governo brasileiro teme efeitos sobre o Mercosul.
Entenda: no Brasil, há o temor de que a Argentina limite importações dos países do bloco regional. Ontem, na cúpula do Mercosul, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a taxação excessiva afeta a competitividade.
Em paralelo: indústrias siderúrgicas brasileiras cogitam recorrer à Justiça americana caso as sobretaxas sejam aplicadas.
Entrevista: escolhido para comandar a embaixada argentina em Brasília, Daniel Scioli defende relação pragmática com governo brasileiro e diz que Fernández quer “desestressar” relação com Bolsonaro.
Com atividades paralisadas desde abril, o Fundo Amazônia deve encerrar o ano com R$ 2,2 bilhões parados, nenhum projeto aprovado e o menor valor desembolsado em seis anos, R$ 87 milhões. Enquanto isso, na Conferência do Clima da ONU, em Madri, o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) pede à comunidade internacional dinheiro para financiar a preservação de florestas — ele almeja doações de R$ 10 bilhões por ano.
O que foi dito: Salles afirmou ter entregado a doadores europeus minuta com proposta de reestruturação do Fundo. A Alemanha, segundo o ministro, “já topou”.
Estudo em foco: florestas tropicais, como a Amazônia e a Mata Atlântica, correm maior risco de perder espécies de animais por causa da fragmentação provocada pelo desmatamento, aponta estudo de 39 cientistas.
Vivemos uma epidemia de feminicídios. E quem protesta? Apenas os moradores das comunidades. Como se o país estivesse anestesiado pelas sandices e crendices de um bando de desqualificados
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Pacote anticrime: o ministro Sergio Moro quer que o Senado retome pontos rejeitados pela Câmara dos Deputados.
Caso tríplex: a PGR afirmou ao STF que não vê provas de suspeição de Sergio Moro ao julgar processo que condenou o ex-presidente Lula.
Caso Queiroz: após quatro meses de suspensão, o MP do Rio retomará a investigação sobre Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor e Fabrício Queiroz.
Eleições: o STF derrubou resoluções do TSE que suspendiam registros de partidos que não fizeram prestação de contas.
Receitas: o governo do Rio pediu ao STF para suspender lei que obriga uso de royalties de petróleo apenas em saúde e educação.