O ESSENCIAL: Saúde do Rio em colapso faz Crivella recorrer a Bolsonaro

E mais: recuperação da Odebrecht, diploma digital, Mundial de Clubes
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RIO, 11 de dezembro de 2019
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O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, pediu ao presidente Jair Bolsonaro auxílio do governo federal para enfrentar a grave crise na Saúde. A prefeitura também tenta autorização do Tribunal Superior do Trabalho para usar R$ 325 milhões repassados pela União para pagar salários de funcionários de Organizações Sociais (OSs) que atuam no setor. O secretário municipal de Fazenda admitiu risco ao pagamento do décimo terceiro salário de servidores.

Entenda: a Justiça do Trabalho vetou o arresto em contas da prefeitura porque o dinheiro da União não pode ser usado para quitar salários. Na petição em que tenta reverter a decisão, o município pede “piedade” na análise do recurso e fala em “criar mal menor” para “evitar mal maior”.

O que está acontecendo: funcionários de Clínicas da Família e ambulatórios deram início ontem a uma paralisação de 48 horas. Segundo sindicato, cerca de cem, entre 220 unidades, aderiram ao movimento e percentual de funcionários trabalhando pode cair. A greve acentuou a crise que já afeta hospitais e Unidades de Pronto-Atendimento.
 
O novo plano de recuperação judicial da Odebrecht, apresentado ontem, prevê prazo de até 50 anos para pagar credores — a dívida chega a R$ 98,5 bilhões. A proposta tenta garantir valor anual mínimo em caixa, não usar todos os recursos levantados para abater dívidas, cita venda de duas empresas do grupo e não menciona troca no comando. Credores devem pedir mudanças. Eles realizarão assembleia no dia 19 para analisar a proposta.

Mais detalhes: o prazo de meio século é considerado muito extenso por especialistas em recuperação judicial. Pessoas próximas às negociações acreditam que as dívidas podem ser liquidadas em até dez anos, a depender do cenário.

Bastidores: o plano desagradou a bancos públicos e privados, que articulam ação conjunta para obter condições melhores.
Bolsonaro inventou uma nova modalidade de calote. Questionado sobre a dívida bilionária do Brasil com a ONU, alegou que a entidade estaria “aparelhada”
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Emprego Verde-Amarelo: documento do Ministério da Economia aponta criação de 270 mil vagas, e não 1,8 milhão conforme prometido pelo governo.
Propriedades rurais: Bolsonaro assinou medida provisória e dois decretos que flexibilizam regras de regularização fundiária.
Pacote anticrime: acordo envolvendo a cúpula do Congresso fez projeto de Moro avançar, mas empurrou para 2020 decisão sobre prisão após condenação em segunda instância.
Líder do PSL: sem aliados do presidente, bancada do PSL escolheu Joice Hasselmann para substituir Eduardo Bolsonaro na liderança na Câmara.
Capital aberto: a XP Investimentos vai estrear na Nasdaq valendo quase US$ 15 bilhões. Corretora deve levantar US$ 2,24 bilhões.
Na ponta dos dedos: o Ministério da Educação lançou programa para emitir diplomas de nível superior em versão digital.
Proteção ambiental: a União Europeia se prepara para taxar países que não respeitarem o Acordo de Paris.
Prêmio Brasil Olímpico: o ginasta Arthur Nory e a boxeadora Bia Ferreira foram eleitos os melhores atletas de 2019.
Mundial de Clubes: Al-Sadd, do Qatar, e Hienghène, da Nova Caledônia, abrem a competição às 14h30. Confira guia do torneio.
Atuação de filho do ex-presidente Lula, investigada pela PF e pelo MP, é analisada pelos repórteres Thiago Herdy e Dimitrius Dantas
Aluna do Colégio Pedro II, Adrieny Teixeira, de 15 anos, foi a única menina premiada na categoria avançada em olimpíada internacional da disciplina
Comédia ‘Os mortos não morrem’ e terror ‘Zombi child’ usam monstros como metáforas e oportunidades para tratar de consumismo e escravidão
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