O ESSENCIAL: Ex-assessores de Flávio deram R$ 2 milhões a Queiroz, diz MP

E mais: impeachment de Trump, crise no Rio, tributos, Star Wars
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
RIO, 19 de dezembro de 2019
Olá, bom dia.

Confira as principais notícias do dia.

Boa leitura!
 
Treze ex-assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) repassaram R$ 2 milhões ao ex-policial militar Fabrício Queiroz por meio de 483 depósitos, afirmou o Ministério Público ao pedir à Justiça para fazer buscas e apreensões em endereços ligados ao grupo. Outros dez ex-funcionários, ligados a Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, são acusados de sacar os salários quase de forma integral para repassar ao esquema.

Entenda: no pedido, o MP resume as investigações sobre a prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio entre 2007 e 2018. Investigadores afirmam que assessores eram orientados a devolver parte dos vencimentos, Queiroz recolhia a remuneração, e o dinheiro era lavado em loja de chocolates e negócios imobiliários do parlamentar.

Em detalhes: mensagens encontradas em celular de ex-assessora têm indícios da existência de esquema no gabinete. O MP afirma ainda que uma outra funcionária arrecadou valores antes de Queiroz.

Podcast: repórteres explicam a operação contra Flávio e seus ex-funcionários e detalham os pontos que unem os alvos do MP.
 
Em votação histórica, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos considerou o presidente Donald Trump culpado de abuso de poder e obstrução do Congresso. O processo de impeachment será encaminhado ao Senado, de maioria governista. As chances de Trump ser afastado do cargo são consideradas baixas.

Resumo: o processo diz respeito à pressão exercida por Trump sobre o governo da Ucrânia para que investigasse seu adversário Joe Biden, do Partido Democrata. As acusações foram aprovadas pela maioria democrata na Câmara; os deputados republicanos votaram em bloco para salvar Trump. O processo foi marcado por evidente polarização, que deve se repetir no Senado.

Reação: Trump comemorou os votos dos republicanos e disse que os democratas estão “consumidos pelo ódio” e querem “anular sua vitória nas urnas”.

O que acontece agora: as acusações aprovadas na Câmara serão entregues formalmente ao Senado, e deputados serão escolhidos para atuar como promotores de acusação. No Senado, o plenário age como um júri, em sessões presididas pelo chefe da Suprema Corte.
 
Ao projetar metas para 2020, o ministro Paulo Guedes (Economia) voltou a defender a criação de um imposto sobre movimentações financeiras. A ideia seria taxar transações digitais, como pagamentos feitos pelo celular. Guedes refutou comparação com a CPMF, extinta em 2007: “Quem falar em CPMF está demitido”. No entanto, especialistas veem semelhança.

Entenda: para Guedes, a tributação poderia compensar uma possível desoneração nas contribuições que empregadores recolhem sobre salários de seus funcionários, o que incentivaria a criação de empregos.

O que se sabe: a equipe econômica avalia a tributação de serviços digitais, como aplicativos de transporte e streaming de mídia.
 
A crise nas finanças do Rio começa a afetar as principais obras em andamento na cidade. O consórcio responsável pelo BRT Transbrasil vai dar férias coletivas de ao menos 30 dias para 1.300 operários — o débito do município com as empresas chega a R$ 138 milhões. Na Avenida Niemeyer, interditada por decisão da Justiça até que a prefeitura conclua obras emergenciais, a dívida estaria em R$ 34 milhões.

Em paralelo: a prefeitura quer usar R$ 121 milhões de convênios federais para pagar os salários de dezembro de Organizações Sociais da Saúde e encerrar greve. A proposta é avaliada pela Advocacia-Geral da União.

O que está acontecendo: clínicas que realizam hemodiálise em cerca de 5 mil pessoas têm R$ 8,7 milhões a receber. Pacientes temem interrupção do tratamento.
Rio vive situação dramática por erros de Crivella. O prefeito deu aumento a servidores quando já atrasava pagamentos, não fez reservas e recusou ajuda do Banco Mundial porque teria que fazer ajustes
Viu isso?
Atração presidencial: o Aliança pelo Brasil iniciou campanha para desfiliar de outros partidos simpatizantes do bolsonarismo.
Salário mínimo: o governo decidiu definir o aumento do piso salarial anualmente, sem política de longo prazo.
Projeto abandonado: a Petrobras desistiu de construir refinaria no Comperj, em Itaboraí.
Areia VIP: a prefeitura do Rio vai permitir espaços privativos nas praias durante o réveillon.
Vírus: o Rio registra alta de 298% nas ocorrências de chikungunya este ano, saltando de 9.545 casos para 37.973 entre janeiro e novembro.
Reformas: a Câmara dos Deputados do Chile aprovou realização de plebiscito para nova Constituição.
Crise na Bolívia: o Ministério Público boliviano emitiu ordem de prisão contra o ex-presidente Evo Morales.
Walter Casagrande, ex-jogador
Quinto entrevistado da série “Década de rupturas”, comentarista diz acreditar que técnicos que armam equipes para o ataque vão encerrar o ciclo defensivo nascido com a derrota do 7x1
‘A ascensão de Skywalker’ tem recepção morna, com elogios focados em cenas de ação. Em paralelo, Disney encanta com área temática em parque na Flórida
Mariah Carey alcança topo das paradas com música natalina. Sem renovar repertório, Brasil tem playlists temáticas em plataformas de streaming
Essas são as principais notícias desta manhã. Acompanhe, também, a edição da noite, com o resumo do noticiário. Inscreva-se aqui.

Obrigado pela leitura!
Facebook
Twitter
Instagram
Google+
(21) 4002-5300 - Capitais e grandes cidades | 0800 021 8433 - Demais localidades
 
2ª a 6ª feira, das 6h30 às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 7h às 12h
Ainda não é assinante do Globo? Ligue 4002-5300 ou acesse ›
Esse email foi enviado para sjcorpchen.mail005@blogger.com
Caso não queira mais receber esta newsletter diária acesse esse link.