O ESSENCIAL: Procuradoria diz ter rastreado rota da propina da Fetranspor a Pezão

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RIO, 30 DE NOVEMBRO DE 2018
O dia em resumo
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ao ser preso pela Polícia Federal. Foto: Marcelo Régua / Agência O Globo
Olá, boa noite.

A informação de que rastreou o repasse de R$ 3 milhões a um assessor de confiança do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, é o episódio mais robusto descrito pelos procuradores no pedido de prisão apresentado ao Superior Tribunal de Justiça. A Procuradoria-Geral da República afirmou que conseguiu mapear a remessa milionária a partir da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor).

A associação das empresas de ônibus teria repassado a quantia em 2014, por meio do doleiro Álvaro José Novis, a Luiz Carlos Vidal Barroso, assessor de confiança de Pezão. Um dia depois, Luiz se encontrou com o governador. Não há provas definitivas, no relatório, de que o assessor tenha feito o repasse diretamente a Pezão.

PGR encadeia fatos
Investigadores compararam dados de geolocalização de celulares e gravações feitas pelo doleiro de conversas com o assessor. Também cruzaram informações obtidas em bilhetes apreendidos com dados telefônicos de Pezão. O governador nega as acusações de ter recebido propina.
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O ESSENCIAL: Pezão nega crimes e cita Cabral em depoimento

E mais: caso Lula, privatizações, carnaval do Rio, guerra às drogas, Flamengo e livro de Jô Soares
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RIO, 30 DE NOVEMBRO DE 2018
O essencial da manhã
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ao ser levado preso pela Polícia Federal. Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Olá, bom dia.

Primeiro governador da história do Rio a ser preso durante o exercício do mandato, Luiz Fernando Pezão contestou as acusações de que recebeu quase R$ 40 milhões em propina e ocultou o dinheiro. Na quinta-feira, horas depois de ser levado por policiais federais do Palácio Laranjeiras, ele prestou depoimento, mesmo tendo a opção de permanecer em silêncio. Por três horas, negou atos ilícitos.

Chamado por investigadores de “herdeiro” de Sérgio Cabral no comando de organização criminosa, Pezão recorreu ao ex-governador para se eximir de responsabilidade por eventuais ilegalidades em arrecadação para campanha de 2014. E disse que o aparelho de som home theater de R$ 300 mil instalado em sua casa em Piraí , no Sul Fluminense, foi um presente de aniversário dado por seu antecessor.

Acusações e explicações
Pezão é acusado pelo Ministério Público Federal de receber propina entre 2007 e 2014 — o valor de R$ 40 milhões daria para pagar os salários de 22.614 servidores em um mês. Investigadores também suspeitam que ele movimentava dinheiro em espécie ou usava “laranjas”, já que sua conta bancária está zerada. Durante entrevista sobre a ação, procuradores não apresentaram provas materiais dos pagamentos.

No depoimento, Pezão disse que pagava as próprias despesas com uma conta bancária pessoal, diferente da indicada pela PF, que já estaria desativada. Seus advogados pretendem entregar extratos bancários para provar a afirmação.

Duas derrotas na Justiça
A ordem de prisão não foi o único revés de Pezão na quinta-feira. Em outra investigação, sobre irregularidades na reforma do Maracanã, ele teve bens bloqueados no valor de R$ 8,9 milhões.

O que significa
A prisão do governador é tema de análise dos colunistas do GLOBO. Bernardo Mello Franco afirma que a ação coloca um ponto final no ciclo de poder do PMDB, partido de Pezão, Cabral e Jorge Picciani, todos presos. Flávia Oliveira elenca as causas do colapso do estado: “a capital dos megaeventos tornou-se vexame nacional”. E Míriam Leitão questiona o futuro das finanças do Rio, o único estado a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal.
No podcast Momento da Política, colunista analisa a prisão de Pezão
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