Confirmado por Jair Bolsonaro como futuro ministro da Saúde, o deputado Luiz Henrique Mandetta vai comandar o segundo maior orçamento da Esplanada dos Ministérios — serão R$ 128 bilhões no próximo ano. É o terceiro integrante do DEM a garantir posto no primeiro escalão a partir de janeiro. Ao todo, dez nomes já foram divulgados.
Após ser anunciado, Mandetta atacou o programa Mais Médicos, que está no centro da crise entre Bolsonaro e o governo cubano. O futuro ministro chamou o programa de “convênio” entre PT e Cuba. Na prática, ele terá o desafio de repor a saída dos 8,3 mil cubanos para evitar apagão na saúde pública de centenas de municípios. Mandetta defende que os profissionais que integrem o programa sejam avaliados em serviço.
Nomes para o combate à corrupção Bolsonaro também confirmou a permanência de Wagner Rosário à frente do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. O ministro defende mudança na Lei Anticorrupção para isentar empresas que denunciem casos internos às autoridades.
E ao visitar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o presidente eleito não se comprometeu a respeitar a lista tríplice elaborada pelo MPF, uma tradição da Presidência, para escolher o sucessor dela. O mandato de Dodge na PGR termina em setembro do próximo ano.
Em entrevista exclusiva, deputada defende possibilidade de o Brasil deixar o bloco econômico se não conseguir torná-lo “vantajoso”, especialmente na agropecuária