O ESSENCIAL: ‘Propinolândia’ na Alerj movimentou R$ 54,5 milhões, diz MPF

E mais: reforma da Previdência para militares, nomes para o Banco Central, ataque a tiros nos EUA e nova origem para 'Luzia'
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RIO, 8 DE NOVEMBRO DE 2018
O dia em resumo
O deputado estadual André Corrêa, ao ser preso pela Polícia Federal. Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo
Olá, boa noite.

O segundo mandato de Sergio Cabral no governo do Rio foi o ponto de partida para a existência de um esquema de propina na Assembleia Legislativa do estado, segundo revelam investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal que culminaram com a prisão, nesta quarta-feira, de sete deputados, um vereador, o presidente do Detran e o secretário de Governo de Luiz Fernando Pezão, Affonso Monnerat. Veja quem são os parlamentares alvo da operação.

Ao todo, a operação realizada nesta quarta-feira — batizada de “Furnas da Onça” — cumpriu 22 mandados de prisão e 47 de busca e apreensão, inclusive na Alerj e no Palácio Guanabara.

Propina entregue à mãe
Desde 2011, o “mensalão” da Alerj movimentou R$ 54,5 milhões, o que levou investigadores a chamar o esquema de “propinolândia”. Em troca, os deputados beneficiados votavam segundo interesses do governo. Entenda como a fraude funcionava.

As propinas chegavam até R$ 100 mil mensais. O deputado Chiquinho da Mangueira (PSC) pediu R$ 1 milhão a Cabral para viabilizar desfile da escola de samba. Ele recebeu dinheiro em meias e por meio da própria mãe.

Futuro da Alerj
Cinco parlamentares presos foram reeleitos em outubro para um novo mandato. Eleito pelo DEM, André Corrêa (na foto acima) estava cotado para assumir a presidência da Alerj e tinha o apoio do PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro. Ele diz que mantém a candidatura.

Apesar disso, sua prisão movimenta os bastidores da disputa na assembleia. O presidente do PSL no Rio, Flávio Bolsonaro, cogita, agora, lançar candidato próprio.
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