O presidente eleito, Jair Bolsonaro, deu início ao processo de transição de governo. Vinte e sete pessoas foram nomeadas para a equipe — todos os integrantes são homens. Escolhido ministro extraordinário, Onyx Lorenzoni explicou a formação de dez grupos temáticos. Agricultura e Meio Ambiente ficaram juntos nesta divisão inicial.
Meio-termo Defensor da liberação de porte de armas, da redução da maioridade penal e do fim da demarcação de terras indígenas, Bolsonaro disse que, caso Sergio Moro seja contrário às pautas, sentará com seu ministro da Justiça para conversar e "buscar a o meio-termo".
Escola sem partido e Enem Bolsonaro defendeu que alunos passem a gravar professores para coibir suposta “doutrinação” em sala de aula. A ideia foi sugerida por uma deputada estadual eleita em Santa Catarina pelo PSL e levou a uma investigação do Ministério Público Federal. Em entrevista à “Band”, à tarde, ele disse que os educadores deveriam “se orgulhar e não ficar preocupados”.
O eleito também criticou questões do Enem, aplicado no domingo. Chamou de “vexame” uma pergunta sobre vocabulário LGBT. Bolsonaro disse que o exame deve cobrar “o que tem a ver com a questão do Brasil e da cultura”.
Caso Battisti Pela manhã, Bolsonaro recebeu visita do embaixador italiano, Antonio Bernardini. Os dois discutiram a possibilidade de extradição do ex-ativista Cesare Battisti, que recebeu do ex-presidente Lula permissão para residir no Brasil. Bolsonaro prometeu não medir esforços para extraditá-lo. No mesmo dia, a Procuradoria-Geral da República pediu prioridade ao Supremo Tribunal Federal para julgar o caso do italiano.
No Twitter, responde à publicação do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que divulgou foto antiga de FH com uma sugestão indireta de que o ex-presidente seria “comunista”