O ESSENCIAL: Privatizações de Bolsonaro podem levar anos, e Moro encontrará guerra de facções em 14 estados
E mais: Tragédia em deslizamento em Niterói, incêndio na Califórnia, e tudo sobre o Enem
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
RIO, 11 DE NOVEMBRO DE 2018
O essencial da manhã
Olá, bom dia.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem entre os seus planos privatizar estatais para reduzir o rombo nas contas públicas. O Brasil tem 138 empresas públicas e, no ano passado, gastou R$ 14,840 bilhões em subvenções às que são dependentes do Tesouro. Mas privatizá-las pode levar anos, alertam especialistas . Há entraves jurídicos, como liminar do STF que exige aval prévio do Congresso para a venda do controle de estatais, e regras técnicas a serem cumpridas com prazo estendido, como as avaliações do TCU.
Em entrevista ao “Fantástico”, futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, disse que poderá avaliar denúncias contra integrantes do governo e, caso considere as provas robustas, recomendar a demissão.
Pelo menos cinco dos 14 partidos atingidos pela cláusula de barreira nas últimas eleições negociam fusões ou incorporações para preservar o acesso ao fundo partidário e a tempo de rádio e TV no horário eleitoral.
Resgatado com vida após o deslizamento no Morro da Boa Esperança, em Niterói, Arthur Caetano de Carvalho, de 3 anos, não resistiu e morreu no domingo. Ele foi a 15ª vítima da tragédia e tinha acabado de comemorar seu aniversário antes do deslizamento. Mapeamento sobre áreas de risco contratado pela prefeitura nunca foi entregue.
Na cerimônia pelos 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial, o presidente francês alertou para os perigos do nacionalismo, no que foi visto como uma tentativa de se opor à retórica do americano Donald Trump, que recentemente afirmou ser nacionalista.
No segundo e último dia do Enem, o game Minecraft foi tema na prova de matemática. Biologia teve genética e o teste de química, isomeria. Pelo aplicativo do GLOBO, é possível comparar sua nota com as de outros estudantes. Um gabarito extraoficial também está disponível.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, que defende mudanças na Educação, terá ao alcance várias medidas para a área que não precisam passar pelo Congresso, como orientar o conteúdo de livros didáticos e alterar critérios para distribuir recursos às universidades