A informação de que rastreou o repasse de R$ 3 milhões a um assessor de confiança do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, é o episódio mais robusto descrito pelos procuradores no pedido de prisão apresentado ao Superior Tribunal de Justiça. A Procuradoria-Geral da República afirmou que conseguiu mapear a remessa milionária a partir da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor).
A associação das empresas de ônibus teria repassado a quantia em 2014, por meio do doleiro Álvaro José Novis, a Luiz Carlos Vidal Barroso, assessor de confiança de Pezão. Um dia depois, Luiz se encontrou com o governador. Não há provas definitivas, no relatório, de que o assessor tenha feito o repasse diretamente a Pezão.
PGR encadeia fatos Investigadores compararam dados de geolocalização de celulares e gravações feitas pelo doleiro de conversas com o assessor. Também cruzaram informações obtidas em bilhetes apreendidos com dados telefônicos de Pezão. O governador nega as acusações de ter recebido propina.
A informação é de interlocutores próximos a Bolsonaro. Futuro presidente terá dez vagas para preencher ao longo do mandato; filho visita juiz da Lava-Jato do Rio
Centenas de jornais, revistas e sites são doados para uma única empresa, que pertence a pessoas próximas a Viktor Orbán; caso é tratado como supressão da liberdade de imprensa