O governo de Jair Bolsonaro trabalha com o objetivo de recuperar R$ 25 bilhões em dois anos por meio de acordos de leniência — espécie de delação de empresas que admitem irregularidades em contratos com o poder público. A meta foi revelada pelo futuro chefe da Advocacia-Geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça. Ele foi confirmado no cargo na quarta-feira, mesmo dia em que conheceu Bolsonaro.
Mendonça já atua na recuperação de recursos como consultor jurídico na Controladoria-Geral da União. Após ser indicado para a AGU — que segundo ele, manterá status de ministério — traçou os primeiros planos: espera, por exemplo, reduzir disputas judicias por meio de acordos em ações em massa.
Outra frente é expandir sua atuação estabelecendo parcerias com os ministérios. Ele sugeriu uma ação articulada para o combate à corrupção. Disse que trocou mensagens pelo WhatsApp com o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre o tema.