EM QUARENTENA: País tem 7 mortes, e Rio fechará fronteiras

E mais: expansão pelos estados, medidas econômicas, crise na Itália
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19 de MARÇO de 2020
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A lista de estados, cidades e regiões do Brasil com transmissão comunitária do vírus (sem origem identificada) aumentou junto da expansão da Covid-19. O país já contabiliza 621 confirmações da doença em 20 estados e o Distrito Federal e sete mortes — cinco em São Paulo e duas no Rio de Janeiro. Ao divulgar balanço diário, o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) disse que os casos vão aumentar: “Estamos no pé da montanha. Vamos começar a subir”.

Em detalhes: a transmissão comunitária ocorre nos estados de São Paulo e Pernambuco, nas cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte, e na região do município de Tubarão, em Santa Catarina. A prefeitura de BH pediu ajuda ao Exército para enfrentar o avanço do vírus.

Em foco: as fronteiras do Estado do Rio serão fechadas, anunciou o governador Wilson Witzel, que também vai proibir a visita em praias, rios e pontos turísticos da capital, como o Pão de Açúcar. O Ministério da Saúde se posicionou contra a medida de isolar estados.

Mobilização: cerca de dez mil médicos e profissionais da saúde se cadastraram como voluntários para reforçar equipes do Estado do Rio nas primeiras 24 horas da ação do governo estadual. O estado tem 66 casos confirmados da doença. O Paraná também abriu inscrições para ação semelhante.
O governo federal vai pagar parte dos salários de trabalhadores que tiverem os vencimentos e a jornada de trabalho reduzidos durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A medida valerá para quem recebe até dois salários mínimos e representa, na prática, uma antecipação do seguro-desemprego. O custo é estimado em R$ 10 bilhões. Também foram anunciadas medidas para os  trabalhadores que contraírem o vírus, o setor de turismo e sobre o benefício pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

Em paralelo: os ministérios do Turismo e das Relações Exteriores coordenam a repatriação de cerca de 1.500 turistas brasileiros que estão retidos em Portugal, Peru e Marrocos, países que restringiram o trânsito em suas fronteiras. A mobilização ocorre após apelos dos brasileiros por ajuda.
O comando do Congresso Nacional pediu desculpas à China por críticas do deputado Eduardo Bolsonaro , filho do presidente Jair Bolsonaro. O atrito com o principal parceiro comercial do Brasil também preocupou integrantes do governo, que reagiram com perplexidade às declarações do parlamentar de responsabilizar os chineses pela pandemia. A avaliação é que a atitude de Eduardo pode atrapalhar o esforço diplomático para que o país asiático forneça equipamentos hospitalares ao Brasil.

Reação: deputados do PSOL e do Cidadania pediram ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados a abertura de processo contra Eduardo por quebra de decoro parlamentar.

Em defesa: Eduardo negou ter ofendido o povo chinês e defendeu suas declarações. O ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) criticou o embaixador chinês no Brasil por ter repudiado as declarações do deputado.

Contexto: a epidemia de coronavírus começou em território chinês, e autoridades locais tentaram abafar a crise no início. Medidas posteriores de Pequim, no entanto, ajudaram a controlar a Covid-19 e retardar sua disseminação global. Ana Lucia Azevedo compilou as lições da China no combate à doença.
Atual epicentro da pandemia, a Itália já contabiliza mais mortes por coronavírus do que a China. Autoridades italianas confirmaram 3.405 vítimas fatais. A situação tende a piorar: a contagem de óbitos diários segue aumentando no país. Foram 425 nas últimas 24 horas — o país tem cemitérios lotados e mobiliza caminhões militares para o traslado de corpos. A Itália tem mais de 41 mil infectados. O governo decidiu prolongar o isolamento obrigatório.

O que está acontecendo: os grandes países europeus estão paralisados. A Espanha, com 767 mortes, também aderiu ao isolamento, e a França cogita estender a quarentena, para além das duas semanas previstas. A Alemanha informou ter as Forças Armadas de prontidão para atuar se o número de infectados subir.

Em paralelo: países do Sul e do Sudeste Asiático alertaram para a escalada de contaminações. Governos da Malásia e da Índia apelaram à população que obedeçam às medidas de quarentena e restrições a circulação. No Oriente Médio, o governo do Irã estima que o país registra uma morte a cada dez minutos.
NO BRASIL
621
CONFIRMADOS
7
MORTOS
NO MUNDO
207.855
CONFIRMADOS
8.648
MORTOS
7 notícias importantes do dia
Sem passo: a fronteira brasileira está fechada para estrangeiros de oito países. Apenas a do Uruguai segue aberta. A restrição não se aplica a brasileiros, ao transporte de cargas e à ajuda humanitária.
Tem pressa: o Senado antecipou para sexta-feira a análise do estado de calamidade pública, já aprovado na Câmara. Votação será remota.
Impactos econômicos: o Tesouro Nacional estima que o rombo nas contas públicas pode chegar a R$ 200 bilhões este ano. Para enfrentar a crise, estados pediram R$ 15 bilhões mensais ao governo federal.
Ação conjunta: bancos centrais de nove países, incluindo o Brasil, anunciaram acordo que prevê troca de reservas em dólar de até US$ 450 bilhões. Pacto pode injetar até US$ 60 bilhões na economia brasileira.
Vírus nos presídios: o Brasil tem quase 10 mil presos com mais de 60 anos e 150 mil em regimes aberto e semiaberto. CNJ e MPF recomendaram análise para revogação de prisão em ambos os casos.
Alerta do Unicef: quase três bilhões de pessoas não têm acesso a água e sabão para proteção ao coronavírus. Contingente representa 40% da população mundial. A OMS teme impacto em nações mais pobres.
Na realeza: o príncipe de Mônaco, Albert II, testou positivo para a Covid-19 e informou que está recolhido em seus aposentos privados.
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