Previsões do governo: o número de casos no país deve crescer de abril a junho. Somente em setembro haverá uma “queda profunda”. Em abril, o sistema de saúde do país deve entrar em “colapso”, afirmou o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde).
O que está sendo debatido: o presidente Jair Bolsonaro prepara medidas para garantir a circulação de serviços essenciais entre os estados. O governo trata como uma ordenação da situação do país. Em videoconferência com empresários, Bolsonaro disse que vai colocar um “freio” nas medidas impostas por governadores. O presidente criticou o decreto de Witzel que restringiu viagens ao Rio, e o governador reagiu com reclamações sobre o governo federal.
O presidente Jair Bolsonaro revelou a possibilidade de já ter sido contaminado pelo coronavírus e não ter descoberto. Ele disse ter anticorpo para o vírus e mencionou a possibilidade de realizar o terceiro exame — os dois primeiros indicaram resultado negativo. O primeiro teste foi realizado no dia 12, antes de o presidente ter ignorado recomendações do Ministério da Saúde e cumprimentado manifestantes no Palácio do Planalto. Hoje, Bolsonaro voltou a minimizar a pandemia: “Não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”.
A disseminação de Covid-19 pelo planeta já é responsável por mais de 11 mil mortes e 260 mil casos de contágio, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins (EUA) a partir de dados oficiais. A pandemia continua se agravando na Itália, que registrou 627 vítimas fatais nas últimas 24 horas , o recorde diário do país na crise. O país contabiliza 4.032 mortos e enfrenta quarentena há treze dias.