O ESSENCIAL: Poderes reagem a atitudes de Bolsonaro sobre pandemia

E mais: vírus no Congresso, movimento da China, medidas de Guedes, fuga em presídio
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RIO, 17 DE MARÇO de 2020
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Os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, se reuniram com o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde), em encontro que serviu como um recado ao presidente Jair Bolsonaro . A reunião foi articulada no domingo e teve objetivo de fazer um gesto à sociedade para mostrar união. Nos bastidores, os chefes dos Poderes demonstraram incômodo e classificaram como “ato tresloucado” as declarações e atitudes de Bolsonaro sobre a pandemia do coronavírus.

Reação: à noite, após receber críticas até de aliados, Bolsonaro editou decreto que cria gabinete de crise para combate ao vírus. Quinze ministros integram o grupo, que já se reuniu ontem e terá novo encontro hoje.

Falas sob análise: a convite do GLOBO, especialistas em imunização, História e Economia analisaram declarações de Bolsonaro sobre a atual pandemia, outros vírus e supostos interesses econômicos na crise.
 
Os comandos da Câmara dos Deputados e do Senado discutem novas formas de realizar votações para evitar aglomerações nos plenários . Em um primeiro momento, apenas pautas de amplo consenso, como as de combate à pandemia, devem ser levadas adiante. A ideia é negociar textos pelo WhatsApp com os líderes e realizar votações simbólicas. Uma alternativa seria votar de forma remota, o que demandaria alteração de regimento e criação de um software.

Em detalhes: o Congresso tem 134 parlamentares com mais de 60 anos, grupo considerado de maior risco de contágio do coronavírus. São 95 deputados e 39 senadores. Já há dois casos de infecção no parlamento: o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que participou de diversas reuniões e audiências na semana passada, e o deputado Cezinha da Madureira (PSD-SP), que ontem  recebeu diagnóstico positivo para a doença.
 
Tomada pela sensação de que o pior já passou, a China adotou tom triunfalista sobre as medidas tomadas contra o coronavírus, que incluíram a maior quarentena da história, e tenta promover uma imagem de gestão eficiente de seu governo autoritário no enfrentamento de emergências . No discurso oficial, o presidente XI Jinping é o “comandante da guerra popular”, conta Marcelo Nino. Junto da narrativa nacionalista, o país estimula ataques aos Estados Unidos e tem condenado ações de outros países do Ocidente.

O que está acontecendo: depois de anunciar o fim do pico de casos do Covid-19, a China saiu da defensiva e reivindica a liderança no combate ao vírus. O país enviou avião com suprimentos e médicos à Itália, atual epicentro do surto. O bilionário chinês Jack Ma, do site Alibaba, doou 500 mil kits de testes e um milhão de máscaras aos EUA.

Em foco: a preocupação, agora, é com a retomada da atividade econômica, que nos dois primeiros meses de 2020 recuou de 13,5%. A China corre o risco de enfrentar sua primeira contração desde 1976.
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15 anos de crises: pandemias causaram prejuízo de US$ 197,7 bilhões entre 2001 e 2016, segundo consultoria.
Sob pressão: médicos e enfermeiros do Rio admitem medo de serem infectados. Na rede pública, há temor por falta de insumos.
Fuga em massa: presos se rebelaram e fugiram de penitenciária no litoral de SP após Justiça suspender saídas temporárias contra o vírus.
Paralisação: o surto do vírus já fechou 577 salas de cinema do país. Sindicato do audiovisual pediu ao governo que libere recursos.
Eleições nos EUA: ao menos três estados americanos adiaram prévias democratas previstas para hoje.
Eleições no Rio: o PSDB escolheu o empresário Paulo Marinho para substituir Gusvato Bebianno como pré-candidato à prefeitura. O PSC de Witzel lançou nome da ex-juíza Glória Heloiza.
Repórter explica como respostas mais duras já demonstram impacto no enfrentamento do surto. Moradores da Europa contam mudanças na rotina
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