Em detalhes: as reações negativas já eram majoritárias na internet desde o início da semana. Levantamento da startup de tecnologia Arquimedes aponta que mais de 80% das menções negativas a Bolsonaro na segunda e terça-feira tinham o Covid-19 como assunto. Segundo pesquisador, a mobilização sinaliza que a preocupação com a pandemia extrapolou a polarização ideológica.
Analítico: Bolsonaro colou em si voluntariamente a marca de quem menosprezou a epidemia de coronavírus e reiterou que tudo era “histeria”. Tentou levar o problema sanitário para a política e perdeu o timing. Agora tenta recuperar tempo e terreno perdidos, afirma Miguel Caballero.
Primeiro a endurecer nas medidas de prevenção à Covid-19, o governador do Rio, Wilson Witzel, estuda restringir o transporte de massa no estado ao essencial e adotar o confinamento domiciliar , com controle de circulação de pessoas nas ruas. Também cogita suspender por 60 dias as cobranças de água, luz, gás e telefonia. Em entrevista ao GLOBO, ele prevê dificuldades financeiras para o estado com a queda do barril do petróleo e a crise provocada pelo coronavírus. E diz que nenhum governador está satisfeito com o governo federal.
Em detalhes: estados brasileiros têm adotado restrições a eventos e aglomerações, mas apenas três entre os 13 com maior número de contaminados restringiram a circulação de passageiros em ônibus, trens e metrô — Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina. O controle drástico é recomendado por especialistas. Veja as medidas de cada estado.
Em tentativa de mostrar reação ao coronavírus, Bolsonaro voltou a mentir, atacou a imprensa e pediu elogios. Pelo panelaço, faltou combinar com a torcida
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Crise diplomática: Eduardo Bolsonaro responsabilizou a China por pandemia. Embaixador chinês reagiu: “contraiu um vírus mental”.