O ESSENCIAL: Bolsonaro minimiza vírus e vai a protesto

E mais: restrições nos estados, pacote do Fed, suspensão no futebol
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
RIO, 16 DE MARÇO de 2020
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
Olá, bom dia.

Confira as principais notícias do dia.

Boa leitura!
 
No dia em que o Ministério da Saúde confirmou o salto de 121 para 200 casos confirmados de coronavírus no país, o presidente Jair Bolsonaro ignorou recomendação médica, deixou o isolamento e cumprimentou manifestantes na frente do Palácio do Planalto, por onde ficou por quase duas horas. A atitude do presidente foi criticada pelos presidentes da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. Quatro seguranças de Bolsonaro testaram positivo para o novo vírus.

O que foi dito: à noite, Bolsonaro disse que o país não pode “entrar numa neurose, como se fosse o fim do mundo”. E desafiou Maia e Alcolumbre a irem às ruas.

Aconteceu hoje: além do DF, foram registrados atos contra o Congresso no Rio, São Paulo e outros dez estados, apesar de recomendação contrária do Ministério da Saúde. No Rio, cariocas ignoraram a pandemia e foram à praia.

Em paralelo: governos estaduais anunciaram medidas para enfrentar a pandemia de coronavírus. No Rio, foram suspensas as férias de médicos e a realização de cirurgias eletivas na rede pública de saúde para facilitar o atendimento de pacientes com o vírus. São Paulo e Distrito Federal proibiram funcionamento de espaços culturais e academias.

Para ler com calma: quase todos os bons exemplos de combate ao coronavírus estão na Ásia. O Brasil, no entanto, não implementou estratégias de países asiáticos e segue tendência de nações europeias, onde a epidemia explodiu.
 
Em ação coordenada, seis bancos centrais, incluindo o Federal Reserve (Fed), dos Estados Unidos, e o Banco Central Europeu, anunciaram linhas de crédito mais baratas em dólares, com prazos prorrogados. A medida tem como objetivo prover liquidez ao mercado para reduzir os impactos econômicos da pandemia do coronavírus. Em paralelo, o Fed reduziu a taxa básica de juros nos EUA, que caiu para entre 0% e 0,25%, patamar atingido durante a crise de 2008, e anunciou a recompra de US$ 700 bilhões.

Panorama no mundo: a Argentina fechou suas fronteiras até 31 de março. Portugal e Espanha adotarão a mesma medida a partir de hoje para viagens de turismo e lazer. O governo espanhol determinou ainda quarentena para toda a população — o país tem mais de 280 mortes. No sábado, a França determinou fechamento de “todos os locais públicos não essenciais”, como bares, restaurantes e cinemas.  A Itália já soma 1.809 mortes. No Oriente Médio, o Irã contabiliza 724 vítimas fatais.
Sem aulas presenciais devido ao coronavírus, universidades e escolas usarão tecnologias a distância para manter atividades. Mas não devemos esperar os mesmos resultados
Viu isso?
Efeitos do coronavírus: com aumento do trabalho remoto, Anatel determina que operadoras aumentem a velocidade da internet de clientes.
Os recados do ex-ministro: morto no sábado, Gustavo Bebianno deixou carta com alertas para Bolsonaro. Leia o texto.
Custo do Parlamento: a Alerj tem sete comissionados para cada servidor concursado. MP questiona contratações na Justiça.
Indeferidos: o INSS negou quase 55% dos pedidos de benefícios requeridos em dezembro de 2019, patamar maior que a média dos últimos dez anos.
Luto nas Letras: morreu, aos 89 anos, o ex-diplomata Afonso Arinos de Mello Franco, membro da ABL.
Portões fechados: sem torcida, o Fluminense venceu o Vasco, por 2 a 0. O Botafogo empatou com o Bangu, com gol do estreante Honda.
Futebol suspenso: após protestos de jogadores, a CBF decidiu paralisar todas as competições nacionais. Federações estaduais debatem medidas.
Reviravolta em Israel: em revés para o premier Benjamin Netanyahu, o opositor Benny Grantz receberá hoje a tarefa de formar novo governo.
Henrique Gomes Batista explica como crise econômica foi enfrentada há 12 anos e por que os remédios, agora, não são os mesmos daquela época
Em reação à pandemia, emissora suspende pela primeira vez gravações de cenas. Programa de Ana Maria Braga sairá do ar, e telejornais serão ampliados
No ar em ‘Amor de mãe’, atriz reflete sobre pressões estéticas na TV e comenta decisão de tornar público relação com Lan Lanh e os planos de ter filhos
Estas são as principais notícias desta manhã.  Aproveite e receba as outras newsletters do GLOBO. Inscreva-se aqui.

Obrigado pela leitura!
(21) 4002-5300 - Capitais e grandes cidades | 0800 021 8433 - Demais localidades
 
2ª a 6ª feira, das 6h30 às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 7h às 12h
Ainda não é assinante do Globo? Ligue 4002-5300 ou acesse ›
Esse email foi enviado para sjcorpchen.mail005@blogger.com
Caso não queira mais receber esta newsletter diária acesse esse link.