O ESSENCIAL: Governo barra entrada de estrangeiros em aeroportos

E mais: busca por testes, novo panelaço, quarentena argentina
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RIO, 20 DE MARÇO de 2020
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Depois de fechar as fronteiras terrestres com oito países da América do Sul, o governo brasileiro ampliou as restrições à entrada de estrangeiros nos aeroportos do país. Portaria publicada na noite de quinta-feira determina que sejam barrados cidadãos da União Europeia e de países asiáticos com registro de coronavírus. A medida vale por 30 dias e não atinge os Estados Unidos, que já contabiliza alto número de casos.

Reação: entidades que atuam na defesa de direitos humanos pediram que o governo revogue ou altere a portaria que fechou as fronteiras terrestres para não prejudicar refugiados.

Em paralelo: após o governo do Rio anunciar a suspensão de voos nacionais e internacionais, junto com o fechamento das divisas da capital, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que somente o governo federal pode fechar os aeroportos.
 
Autoridades de saúde já alertam que a procura desnecessária por testes para o coronavírus no país pode impactar hospitais e afetar o atendimento a pacientes com Covid-19. Na UFRJ, 140 pessoas realizaram o exame esta semana, e apenas quatro tiveram resultado positivo. Virologista recomenda que apenas quem tiver sintomas deve procurar unidades de saúde.

Tire dúvidas: consulte o robô do GLOBO sobre os sintomas e como se prevenir.

Contexto: a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a realização de testes em massa, mas os países não têm capacidade de examinar a maior parte da população.

Mudanças no protocolo: o Ministério da Saúde passou a orientar médicos a darem atestados aos familiares de doentes com sintomas de gripe. A orientação vale para locais que registrarem transmissão sustentada do coronavírus, em que não é possível identificar a origem do contágio.

Fique atento: drogas usadas contra a malária e doenças reumatológicas apresentaram resultados promissores contra o coronavírus e já começaram a se esgotar nas farmácias. No entanto, o Ministério da Saúde apelou à população que não compre o medicamento . Especialistas alertam que os testes estão em fase inicial e foram feitos em apenas 20 humanos.
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