A crise desencadeada pela divulgação do vídeo em que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) comenta a possibilidade de fechar o Supremo Tribunal Federal levou o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, pai do parlamentar, a pedir desculpas aos ministros da Corte e ao Judiciário. O presidenciável reconheceu o erro em entrevista ao Jornal Nacional.
Antes, Bolsonaro enviou uma carta ao decano do tribunal, o ministro Celso de Mello. No texto, diz que o Supremo “é o guardião da Constituição e todos temos de prestigiar a Corte”. A atitude ocorreu depois de reação do presidente Dias Toffoli e outros integrantes do STF.
Temer já trata de transição Enquanto o presidenciável lida com o episódio, o coordenador político de sua campanha já se dedica a planejar a transição de governo. Mesmo antes do segundo turno, o deputado Onyz Lorenzoni (DEM-RS), anunciado como futuro ministro-chefe da Casa Civil em eventual governo Bolsonaro, conversa como atuais ministros de Michel Temer.
O presidente designou Eliseu Padilha, titular da Casa Civil, para elaborar um documento a ser entregue ao eleito no próximo domingo.
Em artigo, ministro do STF defende que Carta, que completou 30 anos, tem na resiliência sua principal virtude e lembra que momentos de crise foram superados sem experimentos institucionais
Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência, admitindo casos no partido de uso de financiamento de campanha para enriquecimento ilícito e defendendo punição aos envolvidos