Um dia depois da divulgação do vídeo em que Eduardo, filho de Jair Bolsonaro, fala sobre a possibilidade de fechar o Supremo Tribunal Federal, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, defendeu o Judiciário, afirmando que um ato contra o Poder seria “atacar a democracia”. Leia a nota divulgada por Toffoli. Outros ministros também repreenderam a declaração do parlamentar, reeleito deputado por São Paulo.
Já a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon minimizou a declaração. Apoiadora de Bolsonaro, ela chamou Eduardo de “menino inconsequente e imaturo” e isentou o presidenciável.
Papel de moderador A repercussão do vídeo gerou nova saia-justa para a campanha de Bolsonaro, que coleciona polêmicas criadas por seus aliados mais próximos. Os episódios, porém, abriram janela de oportunidade para o presidenciável, escreve Thiago Prado, editor-adjunto de País: assumir a posição de moderador.
Rede punida Enquanto isso, o Facebook retirou do ar 68 páginas e 43 contas que produziam e distribuíam conteúdo favorável a Bolsonaro. A empresa informou que contas falsas eram usadas para divulgar a candidatura do PSL. A maior parte da rede banida nesta segunda-feira publicava conteúdo anticorrupção e antipetista desde 2014.