Em sua primeira entrevista como presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que pretende convidar o juiz federal Sergio Moro para assumir o Ministério da Justiça ou uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. Durante a campanha, Bolsonaro confirmou alguns nomes do primeiro escalão de seu futuro governo, mas pretende anunciá-los oficialmente a partir do fim de novembro. O convite a Moro, no entanto, não foi tratado durante a corrida eleitoral, segundo o eleito, para que não soasse como oportunismo.
O assunto será discutido entre Temer e Bolsonaro na próxima semana. Antes, porém, na quarta-feira, Onyx vai à capital federal conversar com o ministro Eliseu Padilha, que coordena a transição pelo lado do governo. Nesta segunda, Padilha adiantou que o próximo presidente terá à disposição dez mil cargos de livre nomeação.
Tuíte cordial Depois de rejeitar um cumprimento ao seu adversário nas urnas, Fernando Haddad (PT) escreveu para Bolsonaro com desejos de sucesso: “Nosso país merece o melhor”. Seis horas mais tarde, Bolsonaro respondeu, com agradecimento. Ciro Gomes (PDT) também enviou mensagem: pregou sorte e respeito às minorias, indicando que pretende ocupar papel de oposição ao futuro presidente.
Roteiro pronto Quem também parabenizou o eleito foram os presidentes e líderes de França, Rússia e China. A condução da política externa, aliás, começou a ser desenhada com a divulgação dos primeiros destinos internacionais de Bolsonaro. No roteiro, estão Chile, Estados Unidos e Israel.
Índice Ibovespa chegou a alcançar recorde histórico com vitória de Bolsonaro, mas investidores, que já vinham antecipando resultado das urnas, resolveram realizar lucros, e a alta foi revertida
Em mensagem publicada após eleição de Bolsonaro, Ana Caroline Campagnolo sugere vigilância contra ‘manifestações político-partidárias ou ideológicas’; Ministério Público abre investigação