Sem se encontrarem nos debates do primeiro turno — e diante da incerteza sobre a realização de debates no segundo —, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) travaram uma discussão virtual nesta terça-feira. No Twitter, trocaram acusações diretas. O estopim para o conflito foi a declaração de “apoio” de um ex-líder do grupo racista Ku Klux Klan, nos Estados Unidos, à candidatura de Bolsonaro. Os presidenciáveis também atacaram um ao outro no horário eleitoral no rádio.
Espanta crise A campanha petista também lida com as consequências do fogo amigo de Cid Gomes (PDT), senador eleito pelo Ceará e irmão de Ciro Gomes, que fez ruir a esperança do PT de unir uma “frente” de apoio à candidatura de Haddad. O presidenciável tentou minimizar o episódio, Cid tentou se explicar , e Jaques Wagner, responsável pela articulação da campanha, disse que não havia intenção de criar uma “frente democrática”, embora ele mesmo tenha defendido a ideia. E o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que foi procurado por Haddad, não vai declarar apoio, informa o colunista Lauro Jardim.
Pelos olhos do eleitor As chances do PT no segundo turno residem em nichos do eleitorado, indica a última pesquisa Ibope. O levantamento também revelou a imagem que os eleitores têm de cada presidenciável. O capitão da reserva é visto como o preferido dos ricos e jovens, enquanto Haddad é o defensor dos pobres, aposentados e trabalhadores. O detalhamento da pesquisa explica ainda a queda na rejeição de Bolsonaro.
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