O ESSENCIAL: País tem 110 denúncias de coação eleitoral em empresas
E mais: Brasil na rota de ciberataque, explicações de Moro, Prêmio Jabuti e bares 'pet friendly'
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RIO, 4 DE OUTUBRO DE 2018
O dia em resumo
Pressão de patrões sobre voto de funcionários resulta em 110 denúncias ao MPT
Olá, boa noite.
A pressão feita por patrões e chefes a funcionários resultou em 110 denúncias de tentativas de direcionamento de votos no ambiente de trabalho na reta final da campanha eleitoral. Levantamento feito pelo GLOBO mostra que 23 empresas foram alvo de queixas registradas nos Ministérios Públicos do Trabalho.
O caso mais emblemático de coação eleitoral foi o da rede de varejo Havan, cujo dono pregou apoio a Jair Bolsonaro (PSL) e ameaçou demitir empregados. Veja o que a lei diz sobre pedir votos a funcionários.
Enquanto isso, o horário eleitoral chegou ao fim, e os candidatos à Presidência dedicaram a quinta-feira à preparação para o último debate, na TV Globo, às 22h05m. Fernando Haddad (PT) deverá ser o principal alvo de Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede), que tentam se viabilizar como a “terceira via”. Mas a proposta de união dos três candidatos não vingou. E da cadeia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva direcionou a estratégia petista.
Bolsonaro não participará do debate. Mais cedo, em entrevista a uma rádio de Pernambuco, ele lamentou a prisão de Lula. A declaração faz parte de estratégia para melhorar seu desempenho no Nordeste.