O ESSENCIAL: Judiciário reage a vídeo de filho de Bolsonaro com ataque ao STF

E mais: planos de saúde apostam em médicos de família
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RIO, 22 DE OUTUBRO DE 2018
O essencial da manhã
Em vídeo, filho de Bolsonaro fala em fechar STF, e Judiciário reage
Olá, bom dia.

Uma gravação de uma declaração de Eduardo Bolsonaro – deputado federal eleito com a maior votação no país e filho do presidenciável que lidera as pesquisas eleitorais – provocou reações no Judiciário. No vídeo, de julho deste ano, o parlamentar responde a um questionamento sobre eventual cenário em que o Supremo Tribunal Federal barrasse a candidatura de seu pai. O político ataca: "O STF vai ter que pagar para ver". Na sequência, diz que bastam "um cabo e um soldado" para fechar o Supremo. 

A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, disse que "juiz algum vai se abalar" com esse tipo de manifestação. A Associação dos Magistrados Brasileiros foi na mesma linha e afirmou que eles "não se curvam a ataques de qualquer natureza e pressões externas". Ministros do STF também manifestaram contrariedade com a declaração. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que as afirmações “cheiram a fascismo”.

Para Jair Bolsonaro, o vídeo está fora de contexto e quem defende fechar o STF “precisa de psiquiatra”. Já Eduardo Bolsonaro, pressionado, pediu desculpas e destacou que a gravação ocorreu há mais de três meses.
Dezoito pontos atrás nas pesquisas eleitorais, o presidenciável petista prometeu reajuste de 20% no Bolsa Família. O impacto nas contas do governo alcançaria R$ 5,5 bilhões. Congelamento do preço do gás também foi anunciado.
É muito difícil chamar à razão quem se acha dono dela. Os intelectuais condenam as escolhas populares, mas às vezes não percebem a sede de sinceridade que há por baixo delas. 
Escândalo após escândalo, o povo foi ficando mais enfurecido, liberando os demônios do ódio e da intolerância. Sinto-me já com todas as bombas apontadas para nossas cabeças.
Mary Jane, como é conhecida na cracolândia da Avenida Brasil. Foto: Gabriel de Paiva
A escalada dos custos de saúde está levando empresas do setor a apostar no médico de família. As operadoras afirmam ser possível reduzir entre 20% e 30% as despesas e dar atenção de mais qualidade aos clientes.
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