EM QUARENTENA: Brasil soma 941 mortes por coronavírus, mas população afrouxa isolamento

E mais: 1,5 milhão de casos, pacote da Caixa, pandemia e desigualdade
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9 de abril de 2020
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Olá, boa noite.

Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
Com 141 mortes nas últimas 24 horas, o Brasil chegou a 941 casos fatais ligados ao novo coronavírus e registrou novo aumento da taxa de letalidade da Covid-19 no país, para 5,3%. São 17.857 pessoas infectadas com o vírus. O Ministério da Saúde prevê que os estados com maior incidência da doença — São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará e Amazonas — devem ter pico de casos entre o fim de abril e o início de maio. “Não recomendamos aumento de mobilidade nesses locais”, afirmou o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis. Veja o mapa das infecções no Brasil.

Gargalo: o Ministério da Saúde recebeu apenas 904,8 mil testes dos 22,9 milhões previstos para serem usados durante a pandemia. A pasta estima receber 9 milhões de kits até julho — 40% do total. O governo admite enfrentar dificuldades logísticas e de acesso aos insumos no mercado internacional. Uma entrega de cerca de 50 milhões de máscaras vinda da China, prevista para sexta-feira, vai atrasar, informou Gabbardo.

Em questão: o isolamento social dos brasileiros se afrouxou e o tráfego de pessoas e carros aumentou nas metrópoles do país durante a última semana, segundo dados de aplicativos de transporte.

Outro olhar: em 43 dias, a Covid-19 matou mais do que dengue, H1N1 e sarampo ao longo de 2019. Autoridades sanitárias têm chamado atenção para os casos de dengue em 2020, que já são 15% superiores aos do ano passado e podem acelerar colapso do sistema de saúde no país.
A pandemia de coronavírus atinge 192 países e soma mais de 1,5 milhão de pessoas infectadas. Notificações da última semana mostram que a doença continua a se espalhar pelo mundo: 500 mil casos foram registrados em sete dias. Os Estados Unidos concentram quase 30% dos casos e tem 16 mil óbitos , enquanto Itália, Espanha, França e Reino Unido reúnem 53 mil das 94 mil mortes já registradas.

Em detalhes: a Itália contabiliza 100 médicos e 26 enfermeiros mortos com o novo coronavírus. Cerca de 12 mil profissionais da saúde contraíram a doença no país. No Reino Unido, oito médicos morreram, todos imigrantes.

Outro olhar: dados oficiais da cidade de Nova York mostram que o coronavírus tem sido desproporcionalmente mais letal entre latinos. A prefeitura anunciou que precisará contratar funcionários para conseguir enterrar as vítimas da Covid-19.
O isolamento social é indispensável, mas não inócuo: tem um custo psicológico, além dos prejuízos sociais e econômicos. É preciso dosar bem sua duração
NO BRASIL
17.857
CONFIRMADOS
941
MORTOS
NO MUNDO
1.582.904
CONFIRMADOS
94.807
MORTOS
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9 notícias importantes do dia
Novas medidas: a Caixa anunciou pacote de R$ 43 bilhões para estimular a construção civil. O governo também apresentou ações para facilitar a tomada de crédito no mercado.
Cronograma definido: o pagamento do saque de até R$ 1.045 do FGTS será realizado em junho para todos os trabalhadores.
Auxílio emergencial: o governo já repassou os R$ 600 emergenciais a 2,5 milhões de trabalhadores informais. A Receita vai regularizar o CPF de quem tenta o benefício, mas tem pendências eleitorais.
Garantias: em troca da liberação de R$ 15 bilhões, a ANS exigiu que planos de saúde se comprometam a atender inadimplentes e renegociem suas dívidas durante a pandemia.
Aval legislativo: 26 municípios do Estado do Rio pediram à Assembleia Legislativa que homologue decretos de calamidade pública.
Reabertura: Minas Gerais terá protocolo para que municípios possam liberar funcionamento do comércio, afirmou o governador Romeu Zema.
Pacote do Fed: o Banco Central dos EUA anunciou socorro de US$ 2,3 trilhões a estados e pequenas e médias empresas. No país, 16,8 milhões pediram seguro-desemprego em três semanas.
Sinais de recuperação: Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, deixou a UTI, após três noites, mas segue internado.
Ataques: o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse ter recebido ameaças de morte e ofensas raciais e pediu que não politizem o vírus.
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Sebastián Depolo, sociólogo
Para ler com calma
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