EM QUARENTENA: Mortes crescem 290% em uma semana no Brasil

E mais: aprovação do Minsitério da Saúde, casos na Europa, agravamento da crise em Nova York
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3 de abril de 2020
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Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
O número de mortes ligadas a Covid-19 no Brasil saltou 290% em uma semana e totalizou 359 hoje. O país também registrou seu recorde diário de óbitos: 60. A taxa de letalidade da doença subiu para 4%. Ao todo, 9.056 pessoas contraíram o novo coronavírus no país.

Em detalhes: o avanço da pandemia em cinco cidades — São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus e Brasília — preocupa o Ministério da Saúde. O ministro Luiz Henrique Mandetta previu dias difíceis: “Serão semanas duras. Não estamos aqui para tapar o sol com a peneira”.

Em paralelo: o governo vai recomendar a ampliação do uso de medicamentos à base de cloroquina para pacientes com quadros considerados graves. No entanto, Mandetta reconheceu que o primeiro estudo de cientistas brasileiros sobre os efeitos da substância no tratamento da Covid-19 mostrou evidências frágeis.
Três em cada quatro brasileiros aprovam a gestão do Ministério da Saúde , aponta pesquisa Datafolha realizada entre quarta-feira e hoje. A aprovação da pasta cresceu 21 pontos percentuais em duas semanas, e hoje está em 76%. O patamar é o dobro da aprovação do presidente Jair Bolsonaro, que está em 33%. Ontem, Bolsonaro fez críticas diretas ao ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) por sua atuação no combate à pandemia do novo coronavírus. Segundo o levantamento, mais da metade dos entrevistados avaliam que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao vírus. Veja os resultados da pesquisa.

O que está acontecendo: Mandetta recebeu apoio público dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Na véspera, os dois líderes pediram ao ministro que resista à crise e permaneça no cargo. Maia disse ainda que a pesquisa Datafolha mostra que o brasileiro tem a ciência como prioridade.

Outro olhar: mais da metade das publicações de apoiadores de Bolsonaro no Twitter durante a pandemia foram feitas por robôs — 55% de 1,2 milhão de postagens tiveram como origem contas automatizadas.
Autoridades de Itália, Espanha e Alemanha — os países europeus mais afetados pela pandemia — afirmaram que o número de novas infecções diárias se estabilizou e começou a cair. Isso significa uma queda no ritmo de propagação do novo coronavírus. A tendência está diretamente ligada às medidas rígidas de isolamento.

Novo epicentro: o estado de Nova York, nos Estados Unidos, registrou 562 mortes entre quinta e sexta-feira, o recorde diário. A região já soma 2.935 casos fatais, número superior aos mortos nos ataques terroristas do 11 de Setembro. O governo apelou por reforço de médicos e profissionais da saúde.

Panorama pelo mundo: a China decidiu aumentar o controle de fronteiras. Israel bloqueou, com barricadas, uma cidade judaica ultraortodoxa afetada pelo vírus. Na Bolívia, a adoção da quarentena resultou em protestos. E a Suécia, país que não adotou o confinamento, começou a enfrentar questionamentos diante do aumento de casos — já são 6.100 contaminados e 358 mortos.
NO BRASIL
9.056
CONFIRMADOS
359
MORTOS
NO MUNDO
1.088.878
CONFIRMADOS
58.382
MORTOS
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