Em paralelo: o governo vai recomendar a ampliação do uso de medicamentos à base de cloroquina para pacientes com quadros considerados graves. No entanto, Mandetta reconheceu que o primeiro estudo de cientistas brasileiros sobre os efeitos da substância no tratamento da Covid-19 mostrou evidências frágeis.
Três em cada quatro brasileiros aprovam a gestão do Ministério da Saúde , aponta pesquisa Datafolha realizada entre quarta-feira e hoje. A aprovação da pasta cresceu 21 pontos percentuais em duas semanas, e hoje está em 76%. O patamar é o dobro da aprovação do presidente Jair Bolsonaro, que está em 33%. Ontem, Bolsonaro fez críticas diretas ao ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) por sua atuação no combate à pandemia do novo coronavírus. Segundo o levantamento, mais da metade dos entrevistados avaliam que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao vírus. Veja os resultados da pesquisa.
Autoridades de Itália, Espanha e Alemanha — os países europeus mais afetados pela pandemia — afirmaram que o número de novas infecções diárias se estabilizou e começou a cair. Isso significa uma queda no ritmo de propagação do novo coronavírus. A tendência está diretamente ligada às medidas rígidas de isolamento.
Novo epicentro: o estado de Nova York, nos Estados Unidos, registrou 562 mortes entre quinta e sexta-feira, o recorde diário. A região já soma 2.935 casos fatais, número superior aos mortos nos ataques terroristas do 11 de Setembro. O governo apelou por reforço de médicos e profissionais da saúde.
Não era bem assim: o Ministério da Saúde se corrigiu e disse que o caso de coronavírus em janeiro, que teria sido o primeiro do país, é, na verdade, de março.