O ESSENCIAL: Coronavírus se expande fora do grupo de risco

E mais: caminhos da economia, ações de solidariedade, mulheres contra a Covid-19
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RIO, 13 DE ABRIL de 2020
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No Brasil, um quarto dos mortos pelo novo coronavírus não faz parte dos chamados grupos de risco. Levantamento do GLOBO mostra que entre 27 de março e 11 de abril, o percentual dos óbitos de pessoas com menos de 60 anos saltou de 11% para 25% e o daquelas sem comorbidades subiu de 15% para 26%. Ontem, o Ministério da Saúde informou que o país contabiliza 22.169 diagnósticos confirmados e 1.223 casos fatais. No mundo, são mais de 114 mil mortes e 1,8 milhão de contágios em 185 países.

O que foi dito: o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) afirmou, ao Fantástico, que o pico da Covid-19 no país deve acontecer em maio e junho e disse esperar unidade no discurso do governo: o brasileiro “não sabe se escuta o ministro ou o presidente”. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, em videoconferência com religiosos, que o vírus “parece que começa a ir embora”.

Em detalhes: ao menos uma em cada cinco cidades brasileiras com casos de Covid-19 é considerada socialmente vulnerável, aponta levantamento que considera indicadores socioeconômicos e hospitalares e alcance de medidas de isolamento. Em 19 estados, governo estaduais e prefeituras preparam 80 hospitais de campanha, com mais de 10 mil leitos, para enfrentar a pandemia.
 
O aumento das despesas, necessário para combater o coronavírus, deve levar o Brasil em 2020 a um rombo fiscal histórico, superior a R$ 500 bilhões. O ministro Paulo Guedes (Economia) já admite recuo na economia de 1,5% a 4% este ano. O Banco Mundial prevê retração de 5%, que, se confirmada, será a maior queda desde 1962. Para sete especialistas consultados pelo GLOBO, a receita para lidar com o quadro é impedir que, superada a crise sanitária, o gasto emergencial se torne permanente e retomar as reformas.

Entrevista: o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior, afirma que o caminho do equilíbrio é não estender as despesas adicionais deste ano ao longo dos próximos exercícios. “Estamos dando uma pausa em 2020, mas o esforço fiscal tem que voltar”, afirmou.

Em foco: a Firjan estima queda de 4,6% no Produto Interno Bruto do Rio de Janeiro este ano. A projeção leva em consideração os efeitos da pandemia do coronavírus sobre a atividade econômica e a arrecadação de impostos, além da queda de mais de 50% do preço do barril do petróleo.
 
Diante dos efeitos da pandemia no cotidiano da população e na economia, a sociedade civil e as empresas se mobilizam para, sem esperar a ajuda do Estado, salvar vidas e garantir a sobrevivência dos negócios. Em um mês, foram contabilizados ao menos R$ 1,1 bilhão em doações, a maior parte destinada à aquisição de equipamentos médicos e de proteção. Em paralelo, cidadãos têm levado comida, produtos de higiene e máscaras aos mais necessitados.

O que está acontecendo: grandes empresas iniciaram espécie de socorro por conta própria a fornecedores, clientes e varejistas, com objetivo de preservar cadeias de produção. As ações incluem linhas de crédito, antecipação de pagamentos e consultoria financeira.

Em detalhes: o voluntariado também está em alta. No Rio, 26.031 profissionais se inscreveram em programa para ajudar hospitais de campanha. A lista é formada por médicos e enfermeiros e inclui também seguranças, chefs de cozinha e músicos.
Há pelo menos oito atores, remédios em teste, que foram ofuscados pela cloroquina e mereciam mais atenção. Nenhum deles é de direita ou de esquerda. São fórmulas químicas
Viu isso?
Depois da pandemia: em artigo, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, propõe agenda pós-crise, com seis propostas.
Nas ruas: dados do COR mostram queda no isolamento social na cidade do Rio. Witzel quer sugerir ao Congresso lei para aplicar “multas e medidas penais severas” a quem descumprir quarentena.
Solidariedade projetada: o Cristo Redentor “vestiu” um jaleco branco em homenagem aos profissionais de saúde. Assista em vídeo.
Renascimento: paciente de 97 anos recebeu alta de hospital em Santos no domingo, após passar dias na UTI, com respirador.
Domingo de alta: o premier Boris Johnson, do Reino Unido, deixou o hospital, afirmando que “deve a vida” ao serviço público de saúde.
Mensagem de Páscoa: o Papa Francisco pediu aos católicos o “contágio da esperança” durante missa pascal na Basílica de São Pedro vazia.
Live do tenor: Andrea Bocelli transmitiu ao vivo recital realizado na Catedral de Milão vazia. Vídeo foi visto por dez milhões de pessoas ontem.
Bebês do asilo: Julian Assange, fundador do Wikileaks, teve dois filhos com advogada na embaixada do Equador em Londres.
Zona de perigo: incêndios florestais próximos à antiga usina nuclear de Chernobyl têm elevado níveis de radiação no ar da Ucrânia.
Julio Croda, infectologista
Claudio Gil de Araújo, pós-doutor em medicina do exercício, explica como é possível manter uma rotina de atividades sem se expor aos riscos da Covid-19
Revista Ela mostra a rotina de médica, enfermeira, pesquisadora e outras profissionais que trabalham até 18 horas por dia para enfrentar a pandemia
Em ‘A troco de nada’, livro que gerou desconforto nos EUA, cineasta reconta carreira e mostra inaptidão para lidar com o cancelamento no #MeToo
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